Samantha Schmütz comentou a polêmica com Juliana Paes e deu sua versão sobre a briga política das duas em junho. O atrito teve início nas redes sociais. A humorista alertou Juliana após a atriz compartilhar um desabafo destinado a uma colega de nome não divulgado, negando seu apoio ao governo Jair Bolsonaro (sem partido).
Juliana criticou ainda a extrema-direita e os "delírios comunistas" da extrema-esquerda. Samatha explicou que, por ter perdido Paulo Gustavo para a Covid-19, ela estava revoltada e rebateu os argumentos – também sem citar nomes –, mas deixando evidente que ela era a tal colega para quem a artista tinha mandado o recado.
"Queria alertá-la, por ter respeito e carinho por ela. Eu falei: 'Talvez, se você tivesse perdido alguém por Covid, como eu perdi o Paulo [Gustavo], você pudesse estar revoltada'. No fim, ela me expôs. Não queria ter uma conversa particular exposta. Mas ela acabou se expondo mais do que eu, porque falou besteira, delirou", afirmou à colunista Mônica Bergamo, da "Folha de S.Paulo".
Samantha revelou que enviou uma mensagem para Juliana ao ver um vídeo em que atriz falava sobre o direito de ser isento e dizendo ser vítima de palavras caluniosas.
"Aquele texto que ela gravou [no vídeo] foi a resposta que me deu no WhatsApp. Pegou, copiou, botou no teleprompter e leu para as pessoas. Não entendi nada. Ela fala em polarização, mas tentou polarizar as pessoas contra mim. Reclama do discurso de ódio, mas está querendo provocar o ódio contra mim", afirmou.
Samantha e Juliana atuaram juntas em "Totalmente Demais" (2015). Elas interpretaram as irmãs Dorinha e Carolina, mas a amizade que existia na época estremeceu. No entanto, Samantha admitiu que a treta levantou um debate positivo: "Realmente não quero apontar dedo para ninguém. Estou apontando o dedo, sim, para o papel do artista".
Samantha opinou que a militância na web não prejudica sua carreira artística. "Se afetar [e perder algum trabalho], vai ser um livramento. Não tenho esse medo, porque não vale a pena. Não quero agradar a todo mundo, não existe isso. Quem tudo quer, tudo perde", analisou. Após tanto engajamento político, Samantha não descartou trabalhar em Brasília futuramente: "Não penso nisso agora. De repente, no futuro, uma ministra da Cultura... Não sei, quem sabe (risos)".