
A bispa Keila Ferreira, representante da Assembleia de Deus, morreu aos 52 anos neste sábado (1º). A religiosa era casada com o bispo Samuel Ferreira e líder do Culto das Mulheres, da unidade do Brás, bairro de São Paulo. Essa é a segunda morte em menos de três meses que atinge uma Igreja Evangélica no Brasil: o apóstolo Rina, fundador da Bola de Neve, foi vítima de um trágico acidente de moto em novembro.
Informações dão conta que Keila sofreu um mal-súbito, possivelmente um infarto, por volta das 12h. De acordo com o portal "Sampi Piracicaba", Keila pregou pela última vez no culto voltado para as mulheres em novembro passado. Depois, as reuniões acabariam canceladas.
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Nascida a 3 de abril de 1972 em Campinas, interior de São Paulo, se formou em Direito pela Universidade Paulista. Na sequência, Keila concluiu outra faculdade: de Teologia, dessa vez pelo Instituto Bíblico Ebenezer. A bispa se casou há 34 anos com o bispo Samuel Ferreira.
Da relação vieram dois filhos (Manoel Ferreira Neto e Marinna Ferreira), que lhes deram dois netos (Samuel e Manoel Júnior). Ao longo da vida, Keila dirigiu seu trabalho na igreja pra projetos sociais e liderou o Encontro Nacional de Esposas de Pastores e o Congresso Feminino de Oração e Ação do Estado de São Paulo entre outros.
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Tão logo a morte de Keila Ferreira foi revelada, outros nomes do evangelismo no Brasil lamentaram a perda precoce e repentina. "Seu legado de fé, amor e dedicação à obra de Deus permanecerá vivo nos corações de todos que foram alcançados por seu ministério. Que o Espírito Santo conforte sua família, amigos e toda a igreja neste momento de dor", disse Samuel Messias, cantor.
A senadora Damares Alves relatou "coração apertado". "Bispa Keila deixou um legado de mulher de Deus, viveu para fazer a obra do Pai. Bispa tinha um coração de mãe, amorosa, querida com todos. Deus está recolhendo os seus", prosseguiu a cantora Elaine de Jesus.