No folhetim, Bianca viverá uma médica que levanta a bandeira do combate ao alcoolismo. Para o papel, ela adotou um corte de cabelo mais curto, clareou a tonalidade das madeixas e fará um laboratório em um hospital. Apesar de toda a preparação e pesquisa, Bianca afirma que o fato de já ter lidado com problemas com álcool na família contribuiu para a construção de sua personagem. "Infelizmente, já tenho uma base: há casos na minha família. Acho importante falar de causas sociais. Eu mesma fundei um instituto, o Eu Quero Viver, para apoiar pessoas com doenças genéticas raras e degenerativas", confessou.
De saída da "Record", a atriz afirma que a mudança de emissora não teve como força maior um viés voltado para o cachê. "Não foi uma questão financeira. Vinha amadurecendo a ideia. Se assinasse um contrato de seis anos, como queriam, minha vontade de explorar oportunidades se inviabilizaria. O ciclo se encerrou", garantiu.
Sobre a proximidade dos 40 anos, Bianca se mostra consciente dos pesos que a idade traz, mas também acredita que não perdeu o jeito "menina" de ser. "Quando as pessoas falam da chegada dos 40, sinto mais peso do que realmente há. Mas também reflito se estou moleca demais, se tenho que mudar alguma coisa. O importante mesmo é se cuidar. Trabalho com imagem e vaidade faz bem, mas no limite certo", finalizou.