Betty Faria está animada desde que soube dos planos da TV Globo em fazer um remake de "Tieta" para 2015 após sucessos como "O Astro", "Gabriela" e "Saramandaia". A intérprete da emblemática personagem conversou com o Purepeople e deu a sua aposta sobre quem poderia substituí-la no papel: Claudia Raia.
"Eu vejo na Claudia a atriz perfeita para o papel. Ela abrange todos os predicados para ser uma inesquecível Tieta. Primeiro, ela está na idade certa. Segundo, ela faz comédia, faz drama e faz tudo muito bem. A atriz que assume um personagem como esse precisa passar por toda uma gama de fortes emoções e sentimentos. E vamos combinar, Claudia Raia é uma estrela, assim como a Tieta", conta a atriz, mostrando-se entusiasmada com a possibilidade de uma nova versão da novela para o horário das 23h.
Uma das atrizes que também são cogitadas para viver a baiana arretada é a atriz Alice Braga, que está para estrear o filme 'Latitutes'. As informações são do colunista Bruno Astuto, da revista "Época". Apesar de gostar muito do trabalho da sobrinha de Sônia Braga (atriz que também interpretou Tieta nos cinemas), Betty reafirma sua predileção por Claudia Raia: "A Alice é ótima atriz, mas não tem a idade da personagem".
Ela comenta ainda que, se o projeto do remake realmente acontecer, não toparia de jeito nenhum assumir qualquer outro papel na novela, exibida pela primeira vez em 1989. "Fiquei tão marcada como 'Tieta' que acredito que estar numa nova trama não faria sentido".
Noveleira assumida, a atriz afirma que acompanha todos os remakes do horário e adoraria rever as emoções do Agreste. "'Tieta' marcou época. A nova geração ia gostar de ver".
Desde a semana passada, a artista vem sendo alvo de comentários após ir à praia de biquíni. Aos 72 anos, ela rebate as críticas de quem a julgou por exibir um modelo de duas peças nessa idade: "Muitas mulheres comentaram que se sentiram representadas. Acho que se eu puder passar o meu pensamento libertário e ajudar as pessoas de alguma forma, já fico muito feliz, seja de maiô ou de biquíni", conclui.
(Por Mario Camelo)