A morte de Daniel Mastral, ex-satanista, está gerando muita repercussão nas redes sociais, incluindo entrevistas bastante polêmicas. Em uma delas, inclusive, o escritor revelou que foi instruído por uma seita pagã a fazer sacrifício humano. No canal "Na Real", de Bruno Di Simone, no YouTube, em fevereiro deste ano, ele contou que não conseguiu concluir o objetivo por não ter "sangue frio" e "nem coragem".
"Eu já tinha ouvido falar disso, mas eu nunca tinha visto. Eu nunca tinha presenciado, assim, ao vivo. Eu sou incapaz de matar um bicho, um animal, um passarinho. E eu ia ter que matar uma criança", disse ele, que não conseguiu aumentar o grau de poder e hierarquia por não cumprir com o objetivo.
Daniel Mastral considerou abandonar o satanismo pela primeira vez quando namorava uma moça evangélica e aceitou o convite para visitar a igreja. "Lá havia um grupo fazendo uma adoração genuína, verdadeira. Não era show, não era espetáculo. A adoração genuína me derrubou no chão, sabe? Eu perdi o controle, desmaiei. Eu perdi a minha consciência", começou.
Ainda assim, os superiores de Daniel insistiram para que ele completasse o sacrifício e ele considerou tentar. Em seguida, ele continuou:
"A minha namorada marcou um encontro com o pastor da igreja, porque ele queria falar comigo. Eu fiz um feitiço contra ele e fui até lá. Ele teve um problema e não foi. Marquei de novo, né? Ele teve outro problema também e não foi. Na terceira vez, eu falei com o senhor sacerdote para me ajudar a fazer um feitiço mais robusto.
Na segunda vez, eu fiz um feitiço para matar ele e não funcionou. O cara estava vivo. Bateu o carro, mas não sofreu um arranhão. Eu fiquei muito indignado com isso, né? E aí [os satanistas] fizeram um ritual para acabar com ele. E aí eu fui ao encontro [com o pastor] cheio de orgulho, soberba, pensando: 'O cara não vai vir'. Esperei duas horas, quando estou indo embora, o cara chega. A sensação que eu tinha é que eu não podia tocar nele e que, se eu tocasse nele, eu cairia".
Foi aí que o ex-satanista disse ter percebido que o pastor tratava-se de um "homem de Deus". "Ele me chamou e falou: 'Posso orar por você, rapidinho, uma oração? Coisa rápida'. Ele me levou ao gabinete, fechou a porta e eu só lembro de uma mão vindo na minha direção. Ele orou por mim, eu caí e me debati. Foi tipo um exorcismo", revelou.