Em Miami, nos Estados Unidos, para divulgar a nova música de trabalho, "Indecent", Anitta fez show no festival norte-americano Miami Bash 2018, no American Airlines Arena, neste fim de semana. Com o estádio, com capacidade para 20 mil pessoas, lotado, a cantora subiu ao palco com J Balvin e performou os sucessos "Vai Malandra","Downtown", "Machika", dentre outros. Em seu perfil do Instagram, a funkeira comemorou a apresentação no exterior: "Não tenho palavras pra agradecer o carinho do público de Miami". "Obrigada, Miami. Te amo, irmão J Balvin. Ontem em Miami. Foi incrível ver até onde nosso trabalho chegou", completou a cantora, que já agradeceu o colombiano por alavancá-la fora do Brasil.
Após a performance nos Estados Unidos, a funkeira revelou que fará shows pela Europa em junho: "Vai ser um circuito com o Rock in Rio Lisboa. Já tinha vários convites para shows em Paris e Londres, uma demanda grande e a gente está conseguindo escolher o que faz e o que não faz. O Royal Albert Hall é incrível, muito importante, e estou sem acreditar. Obviamente é para o público brasileiro, mas também tem eles lá interessados".
Anitta foi uma das palestrantes da Brazil Conference na universidade de Harvard. No evento, a cantora relatou que sofreu preconceito no início da carreira por ser funkeira e defendeu o estilo musical: "É muito difícil você cantar sobre o barquinho que vai, a tardinha que cai se você nunca viu essas coisas. O funkeiro canta a realidade dele. Se ele acorda, abre a janela e vê gente armada se drogando, se prostituindo, essa é a realidade dele. Para mudar o contexto da letra do funk, você precisa mudar a realidade de quem está vivendo essa realidade". Para a artista, é necessário dar ensino à população: "A educação é o ponto. Assim que você educa, você mostra para o cidadão que tudo agora está na mão dele. Tive uma mãe, que por mais que não tinha tido estudo, ela veio da Paraíba com meus irmãos, me ensinou o valor de estudar. Mas isso dá trabalho, explicar à pessoa como ela faz acontecer dá muito trabalho do que entregar na mão dela. Ensinar a pesar dá muito mais trabalho do que entregar o peixe".
(Por Tatiana Mariano)