Anitta se despediu com grande estilo de Miami, nos Estados Unidos. Após conferência em uma universidade, a cantora teve voo de volta ao Brasil cancelado e aproveitou a estadia extra para curtir balada com amigos e os últimos instantes na praia. Para o dia de sol, a funkeira investiu em um biquíni de straps neon da marca Agent Provocateur, de $ 145 - aproximadamente R$ 495,55 - e completou a produção com slide rosa-quente Givenchy de R$ 1010 e bolsa Chanel, coleção Cabas Eté. O look publicado em seu Instagram ganhou curtida de Bruna Marquezine, Cleo Pires e do marido, Thiago Magalhães, de quem esteve acompanhada por toda a viagem.
"Até que não pegou mal esse voo ter sido cancelado, não. A gente deu uma curtida. O dia ficou lindo! Isso foi porque a gente não reclamou, a gente ficou sorridente. O céu aproveitou para sorrir para gente, já que não reclamamos da vida. Foi mara!", festejou ela na cama do hotel, que dá vista para o mar. Já pelo Rio de Janeiro nesta terça-feira (10), Anitta desembarcou no aeroporto e pegou moto táxi para agilizar sua volta para casa, onde reencontrou seus cinco cachorros. Enquanto isso, o marido usou o Stories para lamentar a ausência dela: "To triste que minha mulher teve que voltar para o Brasil para trabalhar".
Prestes a realizar uma turnê na Europa, a intérprete do funk em espanhol "Indecent" esteve na Flórida para uma palestra na universidade de Havard, na última sexta-feira (7). Em entrevista, a artista abordou temas como preconceito, carreira e música. "É muito difícil você cantar sobre o barquinho que vai, a tardinha que cai, se você nunca viu essas coisas. O funkeiro canta a realidade dele. Se ele acorda, abre a janela e vê gente armada se drogando, se prostituindo, essa é a realidade dele. Para mudar o contexto da letra do funk, você precisa mudar a realidade de quem está vivendo essa realidade", disse.
No bate-papo com os alunos, Anitta também comentou sobre a importância da educação, considerada por ela "o ponto". "Assim que você educa, você mostra para o cidadão que tudo agora está na mão dele. Tive uma mãe, que por mais que não tinha tido estudo, ela veio da Paraíba com meus irmãos, me ensinou o valor de estudar", contou. Antes de iniciar no mundo do funk, a jovem de 25 anos passou por experiência em outros ramos. "Eu saía do estágio e ia para o curso de inglês. Eu detestava. Antes de eu entrar no estágio da Vale eu comecei a trabalhar em uma loja como vendedora, porque não tinha como comprar roupas de escritório. Fui trabalhar um mês de vendedora para comprar essas roupas, mas eu era péssima vendedora, porque eu falava a verdade para os clientes. Se estava feio eu falava... Só deu para comprar as roupas para o estágio mesmo", recordou.
(Por Rahabe Barros)