Angélica abriu o jogo sobre a relação com os filhos. Em conversa com Thais Fersoza para o canal da atriz, a apresentadora relatou como lida com a adolescência de Joaquim, de 15 anos, e Benício, de 12, frutos do casamento com Luciano Huck. "Sou uma mãe muito atenta. Sei de tudo, o horário de cada coisa que cada um está fazendo. Mesmo quando estava gravando, o meu telefone estava com alguém e eu ficava monitorando. A agenda deles sou eu que faço. Eu prefiro assim porque eu fico com tudo na minha mão e eles se sentem mais seguros também", afirmou.
Angélica afirmou que não se considera linha dura. "Mas não sou neurótica. Antes da pandemia, Joaquim estava muito nessa onda de ir para festas. Eu deixava ir. Aí vinha: 'ah, mas os meus amigos chegam 3 ou 4 horas da manhã'. E aí eu explicava que ele não ia chegar nesse horário", comentou a loira, que também é mãe de Eva, de 7 anos.
Segundo Angélica, ela mantém um diálogo aberto com os meninos. "Estou passando por essa fase, porque em todas essas festinhas tem bebida. E aí que a gente entra na história da conversa, de falar: 'Olha, isso faz mal dessa forma. Afeta o seu organismo desse jeito'. Conversamos muito isso com o Joaquim. Benício está com 12 e ainda está muito tranquilo. São impressionantes essas festas. Na minha época não eram assim", disse.
Angélica explicou também que, sobre sexo, Joaquim prefere conversar com o pai. "Ele fica mais à vontade de falar e eles já conversam mesmo sobre isso. O resto, namoradinha, bebida etc, eu falo também. Hoje em dia, os jovens já têm a informação. Está na palma da mão. Então, é melhor ele conversar com a gente do que falar com uma pessoa que não conhece e vai passar a informação para eles da forma que quiser. Temos que falar. Esse negócio de ficar cheio de dedos não dá. A internet está aí e a gente está muito atento a isso", ressaltou.
Isolada com a família por conta da pandemia do novo coronavírus, Angélica assumiu a dificuldade de manter os herdeiros em isolamento. "Está duro. Nos primeiros meses, eles entenderam. Quando deu três meses, começaram a dar uma surtada, do tipo: 'mãe, o fulano de tal já pegou, está imune' ou 'fulana fez o teste, pode vir aqui porque está testada'. Essas coisas meio: 'e aí? vamos dar uma liberada?'. E eu fui muito radical porque meu pai e minha mãe estão morando aqui comigo. Agora, nos últimos quinze dias, a gente liberou de dois amigos, que já tinham tido até, virem aqui brincar. De máscara", entregou.
(Por Patrícia Dias)