Depois de um hiato nas produções brasileiras, Ana Paula Arósio está de volta e garante estar muito mais segura. Aos 40 anos, a atriz, casada com o cavaleiro Henrique Pinheiro, contou à revista "Claudia" que nunca esteve tão bem. "Sou bem mais feliz agora. Muito do que me tirava do sério antigamente hoje não me incomoda mais. Morar fora também exige flexibilidade", disse.
A atriz é estrela de "A Floresta Que Se Move", releitura de Macbeth, de Shakespeare, papel que marca se retorno à carreira. Após alguns anos sem atuar, ela confessou que precisou da ajuda de pessoas especiais no período de preparação.
"Eu estava cheia de teia de aranha, pois não trabalhava havia muito tempo. Pegar um personagem denso de cara era um desafio. Tive ajuda da Rossela Terranova (preparadora de elenco da Globo) e fiz um trabalho com o Gabriel Braga Nunes para que o casal tivesse unidade".
O último papel de Ana Paula Arósio na televisão foi na minissérie "Na Forma da Lei", em 2010. E ela garantiu que pode aceitar outro trabalho a qualquer momento, em qualquer emissora. "Na verdade, não penso em voltar para um veículo ou outro. O papel tem que me interessar. Se for bacana, com gente legal, que dê tesão, volto para a TV ou teatro daqui ou da China".
Artista conta que deseja parar de trabalhar cedo
Atualmente ela mora numa pequena cidade da Inglaterra com o marido, onde gosta de cozinhar e cuidar dos cavalos. Sobre os planos de aumentar a família, ela resumiu: "Estamos deixando para Deus decidir."
A artista falou também sobre o começo da carreira e os planos de se aposentar cedo. "Desde menina eu queria parar de trabalhar cedo para curtir a vida. É comum ouvir: 'Quando eu me aposentar, vou...', mas aí a pessoa está cardíaca, diabética, não consegue andar e gasta todo o dinheiro que juntou com hospital. Quis gastar comigo antes disso", pontuou.
Durante a festa de lançamento do filme, no Festival do Rio, Ana Paula Arósio havia comentado sobre o período em que ficou longe da TV. "Foi para refletir, para viver. E foi muito importante!", afirmou.
(Por Naiara Sobral)