Se Allyson Castro não é o verdadeiro príncipe encantado, ele está muito perto de se tornar! O cantor de música religiosa ganhou os holofotes após assumir o namoro com Deborah Secco, recém-separada de Roger Flores. O novo casal bem que tentou manter a discrição sobre o romance, mas não conseguiu por muito tempo. Bastante apaixonados, eles estão contornando todo o assédio sem crises. Em entrevista ao Purepeople, o rondoniense Allyson, de 33 anos, abriu um pouco de sua intimidade, falou sobre o relacionamento com Deborah, o drama que está vivendo com a mãe, Dorinha Castro, que está internada em um hospital em Porto Velho após sofrer um aneurisma cerebral, além de outras curiosidades, como o segredo para manter a boa forma, as travessuras que cometeu para seguir carreira musical e sobre os seus planos para 2013 ao lado da namorada. "Deborah acalma a dor do meu coração", revela o novo galã.
Em que momento você e Deborah perceberam uma afinidade?
Eu conheci a Deborah em uma peça de teatro ('O Rei Leão 2', dirigida pela mãe da atriz, Silvia Secco), em que contracenávamos. Nós não éramos muito próximos até então. Só agora, durante as reuniões na Paróquia de São Marcos, que essa aproximação foi acontecer. Fomos nos conhecendo.
A Deborah esteve em Porto Velho para conhecer sua mãe, que ainda está no hospital. Como foi o encontro?
Ela ter ido para Porto Velho foi uma surpresa. O pessoal de lá não está acostumado a ver uma atriz renomada assim, tão de perto. É diferente daqui do Rio. Quando ela chegou ao quarto onde minha mãe está internada, foi uma felicidade só. Eu, meu pai e meus irmãos estávamos muito tristes com essa situação e quando a Deborah apareceu, ela conseguiu tirar o sorriso de todo mundo. Tanto por ser uma pessoa que está na mídia, quanto pelo carinho de ter a conhecido. Minha mãe adorou!
Qual está sendo a importância de ter o apoio da Deborah nesse momento delicado?
Deus fez as coisas na minha vida de maneira muito correta. Todo esse tumulto com a minha mãe na UTI me deixa muito abalado, preocupado, com dor. É lógico que tenho pai, meus irmãos, meus amigos para me dar suporte, mas nada como um relacionamento apaixonante. A Deborah acalmou o meu coração. O amor acalma a dor. Isso, querendo ou não, ajuda muito.
Você sente que a Deborah é a pessoa com quem pretende casar, ter filhos?
Filhos só depois do casamento, e tudo de maneira correta. Nunca começaria um relacionamento com uma pessoa que não pudesse pensar no futuro, na vida em família. Mas é lógico que pensamos, voamos alto quando estamos apaixonados. A cada dia que passa nos conhecemos um pouco mais. Estou apaixonado. Mas cada passo de uma vez. Não estamos pensando nisso por agora, pensar em filhos é outro passo mais para frente.
Alguns veículos noticiaram que você foi o pivô da separação do casamento de 4 anos da Deborah com o ex-jogador de futebol Roger Flores. E que ela teria motivado o fim do seu noivado com Luciana Ferretti. Como você encarou isso?
De tudo o que está acontecendo agora, de toda essa fama, a mentira é o meu maior medo. Deixa a gente muito triste. Todas essas mentiras tem que ser aniquiladas. Quem conhece a gente de perto sabe que essa história não poderia ser verdade. Jamais poderia acontecer qualquer coisa desse tipo em relação à mim e a Deborah. No todo, encaro esse retorno da mídia com paz, serenidade e com fé.
Você acompanha os trabalhos da Deborah na TV e nos cinemas?
Nunca fui de acompanhar assim com tanta precisão. Até porque eu trabalho muito e me falta tempo. Mas é claro que já vi algumas novelas em que ela participou.
Agora você é o mais novo galã da mídia e namora uma atriz famosa e linda. Como você tem lidado com isso? Entre vocês é comum crise de ciúmes?
Com isso eu sou muito tranquilo, até porque eu não sou famoso, eu sou apenas o namorado da Deborah Secco. Fico até envergonhado de falar sobre isso (risos). As pessoas estão falando que eu sou galã e isso não vai mudar, mas eu não me acho galã, e sim sortudo! Em relação ao assédio, a Deborah não tem ciúmes e isso não rola de jeito nenhum entre a gente. Eu tenho uma confiança enorme nela e ela em mim.
Para manter a forma, você tem alguns cuidados específicos com malhação e alimentação?
Eu malho, sim, mas não sou aficionado por academia. Na verdade acho até monótono. Eu amo jogar tênis e pedalar. E sempre que dá, procuro caminhar pela Prainha e Grumari, na Barra da Tijuca. Eu curto muito a natureza. Desde os 30 anos eu procurei me acostumar a comer alimentos mais saudáveis e apreciar uma boa salada. Hoje eu como muita salada (risos). Uma coisa que me ajuda também é que eu gosto muito de suco. Não curto muito doces e nem bebo refrigerante. Também não gosto de bebidas alcoólicas.
E cozinhar? Você sabe fazer algum prato típico da sua região?
Não sei se sou um bom cozinheiro (risos). Como moro só, aprendi a fazer o necessário, tudo o que uma pessoa que mora sozinha precisa saber. Um feijãozinho com arroz (risos). Eu saí de casa com 16 anos, tive que aprender a cozinhar alguma coisa. Agora, lá em Porto Velho tem muita comida que adoro! A começar pelo peixe chamado Tambaqui, que é uma delícia. Gosto muito de Tacacá, Pato no Tucupi, tapioca e açaí. Gosto muito também de uma banana frita!
E que tipo de programação costuma fazer no Rio? Frequenta boates ou é mais caseiro?
Já fui para boate nos meus 15 e 16 anos. Agora não gosto, não. Não é uma coisa que me atrai. O estilo musical é diferente do que eu gosto de ouvir, além de tocar as músicas em um volume muito alto, que não dá para conversar. Não são todas, mas às vezes a pessoa com quem eu procuro me relacionar não está ali.
Em quais cantores você se inspira para compor suas canções?
Eu sou apaixonado por Vinicius de Moraes. Ele é um ícone da MPB. Gosto de muitos: Oswaldo Montenegro, Toquinho, Chico Buarque de Hollanda, Caetano Veloso. Eu e meu pai somos apaixonados pela Beth Carvalho e Martinho da Vila. Amo o samba.
Você costuma cantar alguma música para a Deborah? Ela fica ao seu lado quando está compondo?
Se temos uma música? Aí só eu e ela sabemos! É íntimo! (risos). Sobre as letras, na verdade, como eu e ela trabalhamos muito, fica cada um na sua área. Prefiro aproveitar os momentos que temos juntos.
Com a experiência de ator e como namorado de uma atriz, você destaca algum filme que te inspira na TV ou no cinema?
Sem dúvida alguma eu adoro o "Moulin Rouge"! É um filme muito lindo, de uma história muito rica, fotografia bacana, músicas bem construídas, sem falar no amor entre os dois, que é inexplicável e de uma química perfeita.
Você chegou a fazer um show escondido dos seus pais, porque eles não apoiavam a sua carreira musical. Por que eles não queriam?
Eles não me apoiavam pela insegurança da carreira, mas mesmo assim eu não desisti. Depois que eu voltei de Cuba, onde estudei por oito meses Medicina, fui trabalhar com meu pai no hotel da nossa família. Minha rotina era assim: trabalhar no hotel, ir para a faculdade estudar Direito, e jantar com a minha família. Depois que comíamos, meus pais iam dormir e era quando eu saía escondido para fazer os ensaios musicais. Daí, eu resolvi montar o show com meu amigo Humberto Amorim. Pegamos todo o nosso dinheiro que havíamos juntado para fazer esse show acontecer. Mas percebemos que faltava um violão elétrico para tocar. Foi quando decidimos ir para as baladas de Porto Velho com sacos de lixo nos bolsos e no carro, e começamos a juntar latinhas de alumínio para vender. Nós enchemos uma caçamba inteirinha com as latinhas e assim consegui pagar o empréstimo que eu tinha feito ao meu irmão em menos de um mês. É muito bom relembrar dessas histórias. Ver o caminho que traçamos e o que nós batalhamos para chegar onde estou agora. É muito gratificante.
E o que esperar do cantor Allyson Castro para 2013?
Estou muito empolgado com os shows que estão acontecendo. Estou feliz com meus CDs e principalmente com a divulgação do meu último álbum "Rei dos Reis". Agora, estou preparando o projeto de gravação do primeiro DVD de show. As repercussões das minhas apresentações estão muito boas, estou recebendo muitos elogios. O projeto ainda está no ínicio, ainda estamos estudando.
(Por José Corso)
