Alexandre Nero já declarou que na sua opinião, Romero, seu personagem na novela "A Regra do Jogo" precisará morrer para ter algum tipo de redenção na trama. Sucesso no horário nobre, o ator que foi pai em dezembro também é só alegria ao falar do filho Noá, fruto de seu relacionamento com Karen Brusttolin.
Em conversa com o Purepeople, Nero lembra o que sentiu quando viu o rosto do menino pela primeira vez. "Eu tentei intelectualizar tudo isso aí, que é uma coisa que eu sempre ouvi, todo mundo ouve: 'ah, é inexplicável, um momento mágico...' Assim, é tudo isso mesmo. A minha vida inteira passou pela minha cabeça, tive momento em que eu ria, outros em que eu chorava, me emocionava. Passou muita coisa na minha cabeça, lembrei da minha infância, do meu pai, da minha mãe e do meu trabalho, de tudo que eu fiz e do que eu ainda quero fazer. Foi uma sensação muito maluca, próxima de estar alcoolizado, ou coisa parecida", disse ele que fez questão de carregar o filho nos braços quando o menino e a esposa deixaram a maternidade.
Gravando sem parar, Alexandre que se considera um subcoadjuvante nos cuidados com o filho, diz que ajuda no que pode. "Já troquei fralda, no primeiro dia, imagina! E não é difícil não, é uma coisa instintiva, de animal, bicho mesmo". Mas a rotina no Projac não permite ter muito tempo livre para a família. "O pouco tempo que eu tenho livre? Na verdade eu não tenho (risos). Não tenho mesmo, assim, o único dia que não trabalho é domingo, quando eu fico separando e estudando os textos que eu vou gravar durante a semana. Não há tempo livre quando se faz um personagem desse tamanho, numa novela desse tamanho."
Em outro momento da conversa, Nero, tem usado as redes sociais para celebrar os momentos especiais da sua vida pessoal, elogia a esposa. "Quem sofre mais é minha companheira, porque a presença dela é fundamental o tempo todo, para dar de mamar, etc. Tem uma coisa que eu não sabia, só tinha ouvido falar mas agora eu sei, que é: se fôssemos nós os homens que déssemos cria a raça humana já teria acabado. Porque as mulheres são corajosas demais, têm uma paciência gigantesca, são heroínas, assim, bravas, bravas, bravas! Realmente estão mil anos à nossa frente. Elas têm todos os meus aplausos".
(Apuração de Samyta Nunes e Texto de Carmen Lúcia)