Para dar vida à "maria-chuteira" Rosa Flor na novela "Amor Sem Igual", Brenda Sabryna é obrigada a colocar um aplique no cabelo, o que não a deixa nenhum pouco à vontade. "Me dá muito trabalho, é muito angustiante, é horrível", frisa ao Purepeople a atriz nascida em Honduras e em segundo trabalho seguido na Record TV. E a jovem vai além. "Odeio cabelo grande, amo cabelo curto, acho que deixa a mulher muito mais poderosa, Cabelo grande foi horrível me sinto péssima, acho horrível, botar aplique é pior coisa que existe", acrescenta, relatando incômodo com o aplique. "Coça a minha cabeça, esquenta, parece que não tenho dinheiro para cortar o cabelo. É muito ruim, não gosto (risos)", continua, de forma bem-humorada.
Após levantar em "Topíssima" a questão do aborto, Brenda vive uma jovem que sabe bem o que quer da vida. "A Rosa Flor é uma menina que quer entrar no mundo masculino, ela ama futebol, futebol é a vida dela tanto que trabalha na escolinha. Ela quer ser a dama de um jogador ou ela quer a dona da escolinha. Ela vai tentar conquistar uma dessas duas opções ou as duas", aponta. E a ambição da funcionária de Tobias (Thiago Rodrigues) não tem limite. "Com certeza ela vai ser capaz de tudo", garante. Da mesma forma que Sthefany Brito, Brenda não critica as escolhas de Rosa Flor. "Consigo defender sim porque eu acho que a mulher tem o direito de fazer o que ela quiser e ela pode estar tanto no mundo masculino e vice-versa", assegura.
Para o seu novo papel, a atriz precisou fazer aulas de futebol e buscou como referência a jogadora seis vezes eleita a Melhor do Mundo e artilheira das Copas do Mundo. "Me inspirei um pouquinho na Marta. As aulas de futebol estão sendo tranquilas, não é sempre que tenho. Acho bem divertido e eu nunca tinha jogado futebol antes", conta. Brenda afirma ainda que não ter nenhuma afinidade com o esporte mais praticado no Brasil. "Realmente não suporto futebol", dispara ela, vista também na segunda temporada de "Os Dez Mandamentos" e na série "Dupla Identidade", na qual contracenou com Bruno Gagliasso.
Amante de tatuagens, Brenda precisa escondê-las enquanto está em cena. "A minha primeira tatuagem foi um bloco de neve no meu pescoço", recorda, acrescentando as que têm o significado mais importante. "São as taças de vinho que tenho na mão. Elas significam um brinde e me lembram que sempre que estou mal já passei por momentos bons e brindar significa brindar a momentos bons. É para lembrar que por mais que esteja mal hoje , amanhã sempre vem um novo dia, que sempre vão ter momentos bons", explica. Morando sozinha, a hondurenha garante que sabe se virar. "Tiro de letra qualquer atividade doméstica, amo cozinhar, mas odeio lavar louça. Sou viciada em limpeza, limpo a casa o tempo inteiro, se deixar, todos os dias", finaliza.
(Por Guilherme Guidorizzi)