Mais um tatuado para o "Big Brother Brasil 18"! Wagner Santiago, de 35 anos, é paraense e uma apaixonado por tattoos como Caruso - publicitário paulistano dono de mais de 60 desenhos pelo corpo. A paixão pelos desenhos na pele foi tamanha que ele decidiu torná-la profissão: além de grafiteiro e gravurista, Wagner é tatuador.
Apaixonado por Sandy na infância, ele consegue imaginar sua estratégia de jogo no reality show. "Acho que na casa vou ser um mocinho com nuances de vilão, por causa do meu lado disciplinador", argumentou o pai de Benjamin e Giovanna, com quem tem uma ligação muito forte. E ele já decidiu como irá se comportar nas provas de resistências. "Primeiro vou me manter firme e, a partir do momento que as pessoas forem desgarrando, vou entrar no psicológico mesmo. Sou bom em pressão psicológica", garantiu. Ao conversar com a ex-BBB Vivian Amorim, nova repórter do programa, ele afirmou ter uma insegurança no jogo: "Tenho medo de ser manipulado. Ser o instrumento de jogo de outra pessoa".
Praticante de canoagem, fã de trilhas e ciclista, o paranaense traçou ainda um parelelo entre a relação com seus filhos e a que teve no passado. "Meu pai sempre foi muito ausente em casa e eu levei isso como uma experiência boa para mim. Eu tento estar com meus filhos todo o tempo possível. Eles são os meus guias na caminhada", afirmou.
Com novo sistema de votação, o "Big Brother Brasil" inova ainda ao trazer um migrante sírio: Kaysar veio refugiado da guerra do país no Oriente Médio e refez sua vida na capital paranaense, Curitiba. Caso ganhe o prêmio de R$ 1,5 milhão, ele planeja trazer os familiares para o Brasil. "Eles estão lá, debaixo das bombas, debaixo da guerra. Eu evito falar sobre esse assunto. Perdi muitos amigos, perdi uma namorada, meu tio, minha avó... Perdi muita coisa. Eu saí em 2011 e disse que ia voltar, mas não consegui. Dei a minha palavra e não cumpri. Mas não fui eu que não quis, foi o destino. Acho que se até agora eles estão vivos, é porque tem alguma coisa. É para a gente se encontrar", disse.
(Por Marilise Gomes)