Biografia
- Nascimento : 25 de fevereiro de 1954
- Idade : 70 anos
- Signo : Peixes
- País : Brasil
Regina Casé é uma atriz e apresentadora brasileira. Filha de Geraldo César Casé e Heleida Barreto Casé, neta de Ademar Casé, um dos pioneiros do rádio no Brasil, ela teve contato com o teatro em 1970, ao se inscrever em um curso do diretor teatral Sergio Britto. Desde então passou a se dedicar aos palcos paralelamente aos cursos universitários na PUC, de comunicação, filosofia e história.
Em 1º de maio de 1974, a atriz cria o grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone, formado com Hamilton Vaz Pereira, Alberto Soares, Luiz Arthur Peixoto e Daniel Dantas. A estreia do grupo é com a peça "O Inspetor Geral", do dramaturgo russo Nikolai Gogol. Graças a este trabalho, Regina ganha o prêmio Governador do Estado como atriz revelação com o espetáculo.
Em 1977, quando tinha 23 anos, foi agraciada com o prêmio Molière de melhor atriz pela peça "Trate-me Leão", dirigida por Vaz Pereira. Em 1978, Regina estreou nos cinemas com uma participação no filme "Chuvas de verão", de Cacá Diegues. No mesmo ano, Arnaldo Jabor escala a atriz para um papel um pouco maior no filme "Tudo bem". Neste momento, Regina começa a participar de mais filmes, assim como na televisão.
Em 1983, Regina inova nos palcos com a peça "A Farra da Terra", que une a linguagem do cinema com a performance ao vivo. O espetáculo trazia projeções ao vivo, coordenadas por videomakers. No mesmo ano, ela integrou o elenco da novela "Guerra dos Sexos", de Sílvio de Abreu, como a personagem Carlotinha Bimbatti.
Ainda na TV, participou do infantil "Sítio do Pica-Pau Amarelo" e do programa "Chico Anysio Show". Em 1986, vive seu primeiro grande personagem, a Albertina Pimenta, que fica famosa Tina Pepper na novela "Cambalacho", também de Sílvio de Abreu, e com direção de Jorge Fernando.
Em 1988, estreia no "TV Pirata", com roteiro de Luiz Fernando Veríssimo, Pedro Cardoso, Hubert, Bussunda, Cláudio Manoel, Hélio de La Peña, Beto Silva, Marcelo Madureira, entre outros. Com um formato inovador de esquetes e um tom anárquico, o elenco conta ainda com Luiz Fernando Guimarães, Débora Bloch, Cláudia Raia, Diogo Vilela, Cristina Pereira e Ney Latorraca.
Em 1989, nasce sua filha, Benedita Casé Zerbini. Na década de 90, estreia o espetáculo "Nardja Zulpério" no Rio e se torna um grande sucesso, rodando o Brasil durante cinco anos. No mesmo ano, Regina conhece o DJ Marlboro e se aproxima do funk ao gravar o "Melô do terror" com Luiz Fernando Guimarães, música que vira tema do "Programa legal", também apresentado com Guimarães, entre 1991 e 1992.
Em 28 de dezembro de 1994, Regina participa de outro marco na televisão brasileira com o programa "Brasil Legal", transmitido originalmente como parte da programação de fim de ano da Globo. Em maio de 1995, o programa estreia oficialmente. Na atração, Regina viaja o Brasil e o mundo buscando pessoas, geralmente ilustres desconhecidos, que revelam, por meio de suas histórias, um Brasil diferente para os brasileiros. O programa fica no ar até 1998. No mesmo ano em que estreia "Muvuca", um programa semanal que fica no ar por dois anos.
Em 2000, com o fim do "Muvuca", a atriz voltou ao cinema com "Eu, tu, eles", de Andrucha Waddington. Ao lado de Lima Duarte, Stênio Garcia e Luiz Carlos Vasconcellos, no papel da nordestina Darlene.
Em 2001, atua na novela "As filhas da mãe", de Sílvio de Abreu, e estreia o programa "Um pé de que?", no Canal Futura, contando a história de várias espécies de árvores, além de relacioná-las com a literatura brasileira. Em 2002, se aventura na direção ao lado de Fernando Meirelles no episódio "Wólace e João Vitor", que origina o seriado "Cidade dos homens". Regina viria a dirigir mais dois episódios: "Tem que ser agora", em 2003, "Pais e filhos", em 2004, e "As aparências enganam", em 2005.
A artista estrela um quadro no "Fantástico" em 2003 no qual flagra pessoas comuns realizando pequenos desvios de conduta e os interpela de maneira cômica. Ainda no dominical, apresenta o projeto "Brasil total".
Três anos depois, ela estreia o especial "Central da Periferia", na Globo. Na primeira temporada do programa, a apresentadora viaja pelo Brasil e revela as periferias do Recife, São Paulo, Belém e Salvador. Em 2007, faz sua primeira atuação em uma minissérie, "Amazônia: De Galvez a Chico Mendes", de Gloria Perez.
A atriz seguiu com seus quadros no "Fantástico" fazendo série de reportagens "Minha periferia é o mundo". Em 2009 foi homenageada pela escola de samba paulista Leandro de Itaquera com o samba "Leandro de Itaquera faz a festa das periferias do Brasil para o mundo... Salve, salve nossa estrela Regina Casé.
Outro grande sucesso na TV estreou em 2011. Regina estreou o programa "Esquenta", com presença de várias personalidades do samba e dos demais gêneros da música brasileira para o palco.
Casamentos
Regina já foi casada quatro vezes - com o diretor teatral Hamilton Vaz Pereira durante 5 anos, nos anos 70; com o médico acupunturista Carlos, com quem ficou por 3 anos; com o artista plástico Luiz Zerbini, com quem foi casada por 10 anos e teve a filha, Benedita Casé Zerbini (em 19 de junho de 1989); e em 1999 se casou com o diretor artístico Estevão Ciavatta, com quem renovou os votos de casamento dez anos depois.
Em novembro de 2011, Estevão sofreu um grave acidente montando a cavalo no sítio do casal localizado em Mangaratiba, Costa Verde do Estado do Rio de Janeiro. O diretor quase ficou tetraplégico e levaram a apresentadora a entrar em depressão, se afastando por um certo tempo da mídia.
Em 2013, já recuperado do acidente, Estevão Ciavatta e Regina adotam um menino, de 5 meses, batizado como Roque Casé Ciavatta.