Após rumores polêmicos, filho de Maguila enaltece mulher do lutador e detona parentes: 'Quem falava dela nem foi ao velório'
Publicado em 26 de outubro de 2024 10:32
Por Matheus Queiroz | Notícias dos famosos, TV e reality show
Jornalista por vocação, apaixonado por música, colecionador de CDs e neto perdido de Rita Lee.
Há alguns anos, Irani Pinheiro precisou se defender de rumores de que havia abandonado o marido.
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Filho mais velho de Maguila, Adenilson Rodrigues fez um discurso em defesa da madrasta, Irani Pinheiro, durante o velório do boxeador nesta sexta-feira (25). O atleta morreu aos 66 anos depois de anos de tratamento contra uma doença incurável.

Em entrevista à imprensa no local, cujo depoimento foi reportado pelo site Notícias da TV, Adenilson ainda criticou parentes que falavam mal de Irani. Vale lembrar que, há alguns anos, ela precisou se defender de rumores de que havia abandonado o marido.

"Foi essa mulher guerreira que, desde sempre, acompanhou ele, desde sempre fortaleceu ele, até quando ele queria desistir, ela dava forças para ele continuar. Mesmo ele sendo turrão, ignorante, ela sempre acompanhou ele, não abandonou. Saber que ela está aqui e tem um monte da família que falava dela e não está nenhum aqui", disse o herdeiro do lutador.

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Adenilson ainda destacou que Irani aguentou firme até nos momentos em que Maguila estava resistente ao tratamento. "Ela chorou muito tempo em silêncio, para ninguém saber da dor dela. Ela sofrendo, ele já estava sofrendo, ele não queria ouvir, não queria atender ninguém, ela que aguentava ele. Ela falava para ele tomar remédio, ele não queria tomar, não queria parar de lutar. Se não fosse essa mulher guerreira ao lado dele, ele não teria chegado aonde ele chegou", completou.

A MORTE DE MAGUILA

Maguila convivia há muitos anos com a encefalopatia traumática crônica (ETC), uma doença incurável cujos sintomas são muito semelhantes ao Alzheimer. O problema é causado por excesso de golpes na cabeça e é consequência da carreira bem-sucedida na luta. Ainda em vida, ele havia autorizado a doação do cérebro para pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP).

A morte do boxeador foi confirmada pela esposa dele à Record TV. Segundo ela, o atleta estava internado há 28 dias; dois dias antes, foi descoberto um nódulo em seu pulmão.

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"A gente procurou não falar com a imprensa, porque eu procurei cuidar da minha família. É o momento de cada um. O Maguila estava há 18 anos com encefalopatia traumática crônica... Há 30 dias, foi descoberto um nódulo no pulmão, ele sentiu muitas dores no abdômen, tiraram dois litros de água do pulmão, não conseguimos fazer a biópsia", revelou Irani.

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