Ed Motta se envolveu em mais uma polêmica nesta quarta-feira (12). O cantor, que já revelou ser um grande fã do pagode e do funk, resolveu detonar o hip hop e as pessoas que escutam o gênero. Em live no Instagram, a voz de 'Fora da Lei' usou palavras duras sobre um ritmo que nasceu no subúrbio dos Estados Unidos, pelas mãos de afro-americanos do Bronx, e recebeu uma chuva de críticas na web.
"Eu não sou branco, p*rra. Eu sou preto, mas represento o que a raça tem de mais sofisticado. Qualquer um que ouve hip hop é burro... Sem exceção. Outro dia, eu vi um trecho de uma entrevista desse bobalhão desse Rafinha Bastos: 'Ah, porque hip hop é o tipo de música que eu mais gosto de ouvir'. O cara é um imbecil", disparou Ed, parecendo não ouvir as palavras problemáticas que sairam de sua própria boca.
Não demorou para o trecho viralizar nas redes sociais e admiradores do gênero - e pessoas com bom senso mesmo! - reagirem aos comentários do artista. "Que elitista do c*cete! O engraçado é o que o jazz surgiu como contracultura e era marginalizado no século XX tal como o hip hop é hoje", avaliou um internauta, dando uma bela aula de história. "Ed Motta é preto, mas usa sua posição pra venerar a música clássica branca e a música preta hoje tomada e domesticada pela branquitude, o jazz", escreveu outra pessoa.
E os comentários não pararam por aí! No X, antigo Twitter, o nome do cantor até chegou aos assuntos do momento. Claro que pelos motivos mais controversos possíveis... "Ed Motta, exemplo de elitismo cultural. Um cara preto que se acha melhor que outros pretos por cantar um som mega higienizado! O hip hop salva vidas, meu irmão", criticou mais um perfil na plataforma. "Prepotente! Burro é quem se limita em um conhecimento cultural quadrado. Se hoje você anda na rua com essa careca, agradeça ao hip hop, a arte preta seu filho da p*ta, a vida é mais que partitura, o hip hop é mais que música", reagiu ainda outro internauta.
A voz do povo é a voz de Deus! Até o momento, Ed não voltou a se pronunciar sobre a polêmica. Será que ele reservou alguns minutinhos de sua existência para pesquisar sobre o gênero e não expressar tamanho desserviço? Provavelmente, não.