A Polícia Civil do Amazonas acaba de atualizar detalhes sobre a morte de Djidja Cardoso, que faleceu no início desta semana. Segundo informações do Portal Leo Dias, autoridades apuraram o relatório preliminar da investigação e confirmou a existência de uma "seita religiosa" criada pelos familiares da jovem.
De acordo com o documento, o irmão e a mãe de Djidja Cardoso, além de três funcionários do salão Belle Feme, comandavam a seita "Pai, Mãe, Vida". O esquema criminoso fornecia, administrava uma substância alucinógena e altamente viciante de uso veterinário conhecido por ketamina. Além disso, a seita obrigava os funcionários a usarem as substâncias alucinógenas para continuarem trabalhando no local.
Uma das vítimas disse em depoimento que os donos da seita prometiam curar qualquer tipo de problema com a substância. "Os integrantes dessa espécie de seita falavam que o uso da Ketamina auxiliava a resolver os problemas e por isso convenciam funcionários e amigos a iniciar com o uso dessa droga", declarou.
Já outra pessoa envolvida, revelou ter sofrido estupro de Ademar, irmão de Djidja e contou em depoimento que ouviu da mãe de Sinhazinha, Cleusimar, que era pra usar a droga pois era "necessário para a declarante [vítima] se curar".
O pai de outra mulher acusou a empresa MAXVET como responsável por distribuir o analgésico de maneira ilegal. Com isso, agora a polícia trabalha com a possibilidade de Djidja ter falecido por overdose do entorpecente. No local onde o corpo da empresária foi encontrado, estavam "frascos vazios da substância".