A advogada e influenciadora Deolane Bezerra deixou o presídio de Buíque, situado no Agreste de Pernambuco, na tarde desta terça-feira (24), após passar 20 dias presa.
Nesta segunda-feira (23), a Justiça de Pernambuco determinou a conversão da prisão de 17 investigados na Operação Integration, incluindo Deolane Bezerra, viúva do funkeiro MC Kevin. A influenciadora foi presa em decorrência de acusações envolvendo lavagem de dinheiro e prática de jogos ilegais.
Fãs de Deolane Bezerra surpreenderam ao comemorar sua soltura de maneira inusitada. Em vídeos compartilhados nas redes sociais, o grupo aparece brindando com taças e garrafas de champagne em frente ao presídio de Buíque, no Agreste de Pernambuco. Entre gritos de apoio, era possível ouvir frases como "A liberdade vai cantar" e "Quem não aguentar que chore".
A influenciadora foi presa no Recife no início de setembro e transferida para a Colônia Penal Feminina de Buíque, localizada a cerca de 280 km da capital pernambucana, no dia 10. Inicialmente, a Justiça havia autorizado prisão domiciliar, mas a medida foi revogada no dia seguinte, após Deolane descumprir uma ordem judicial que proibia manifestações públicas em suas redes sociais e em outros canais de comunicação. A defesa da advogada alegou censura e uma imagem da influenciadora com a boca tapada por um adesivo, em alusão à suposta censura, viralizou na internet.
A Operação Integration, que prendeu Deolane Bezerra e sua mãe, Solange, também emitiu uma ordem de prisão contra o cantor Gusttavo Lima . De acordo com o g1, a juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal de Recife, acatou o pedido do Ministério Público no último fim de semana. Além disso, a Justiça confiscou o passaporte e a licença de porte de arma do cantor, que está sendo investigado por supostas conexões com atividades ilícitas envolvendo a empresa Vaidebet.
Como parte das investigações, uma aeronave ligada à empresa Balada Eventos e Produções, de Gusttavo Lima, foi apreendida pela Polícia Civil de São Paulo. A defesa do cantor afirmou que a aeronave já havia sido vendida para outra empresa, mas o nome de Lima ainda constava no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB-Anac).