Wagner Moura está com o visual diferente. O ator - que em dezembro precisou ser internado às pressas para fazer uma cirurgia, após um deslocamento de retina - apareceu mais gordinho e com os cabelos bagunçados em uma foto postada pelo deputado Jean Wyllys no Instagram. Moura mudou o visual para viver o traficante colombiano Pablo Escobar, da série "Narcos", de José Padilha, mesmo diretor com quem trabalhou na franquia "Tropa de Elite".
"Pablo Escobar y yo (meu amigo amado Wagner Moura se transformou fisicamente para encarnar o narcotraficante colombiano em série cuja primeira temporada estreará, em breve, no NetFlix, sob a direção de José Padilha)", escreveu na legenda o parlamentar e ex-BBB, que terá sua vida retratada nos cinemas.
Para se dedicar ao personagem, Wagner Moura se mudou para a Colômbia em maio do ano passado, com planos de passar dois anos no país, período da série. Ele também foi convidado para estrelar "Dois irmãos", na TV Globo, mas, devido a incompatibilidade de agendas, acabou desistindo do personagem. Cauã Reymond acabou ficando com o papel que seria dele na nova série, prevista para ir ao ar ainda este ano.
Filme com Wagner Moura concorre ao Bafta, o 'Oscar britânico'
O filme "Trash - A Esperança Vem do Lixo", coproduzido entre Brasil e Reino Unido, segue sendo bem recebido no exterior. Vencedor do último Festival de Roma, o longa com Wagner Moura e Selton Mello foi anunciado no início de janeiro como um dos candidatos ao prêmio Bafta, conhecido como o Oscar britânico, na categoria Melhor Filme em língua não-inglesa. Os vencedores serão anunciados no dia 8 de fevereiro, em Londres.
"Trash" marcou o retorno de Selton Mello aos cinemas como ator, na pele do corrupto policial civil Frederico. "Nos últimos tempos, ando mais dirigindo do que atuando porque não estava estimulado. Esse trabalho foi um renascimento", disse ele, que recebeu famosos na pré-estreia da produção realizada no Rio de Janeiro.
Já Wagner Moura elogiou o trabalho com o inglês Stephen Daldry , diretor de "Trash". "Ele é um artista muito genial. Foi excitante poder trabalhar com ele. Eu o admiro e gosto de todos os filmes dele", disse ele sobre o cineasta, que já concorreu ao Oscar de Melhor Direção em três ocasiões, por "Billy Elliot" (2000), "As Horas" (2002) e "O Leitor" (2008).