O processo de injúria racial movido por Ludmilla contra Val Marchiori chegou ao fim e a socialite foi condenada pela 3ª Vara Cível da Ilha do Governador a indenizar a funkeira em R$ 10 mil. A informação é do colunista Ancelmo Gois, do jornal "O Globo". Em 2016, a socialite comparou o cabelo da cantora a uma marca de esponja de aço durante a transmissão do Carnaval da RedeTV!. Na ocasião, Ludmilla fez estreia como musa da escola de samba carioca Salgueiro."A fantasia está bonita, a maquiagem também. Agora, o cabelo... 'Hello'! Esse cabelo dela está parecendo um bombril!", disparou Val.
Na época, Ludmilla desabafou a respeito do comentário em seu Instagram: "Vim refletindo no avião. Quem é essa pessoa? O que eu fiz pra ela? O que ela fez pra chegar onde ela está? E vi que não valia a pena ficar com raiva dela, nem bater boca nas redes sociais. Tenho consciência de tudo que passei para chegar aqui, vim de baixo sim, mas lutei muito para chegar onde estou e o mais importante, com um trabalho digno e honesto e com o apoio de toda a minha família e amigos que tenho orgulho de tê-los comigo sempre! Tenho muito orgulho da minha raça e não vai ser qualquer pessoa que vai me colocar pra baixo por puro preconceito. Ser chique é ter valor e não preço. Muito obrigada a todos que responderam em minha defesa". Através de seu blog, Val negou ser preconceituosa: "No ao vivo, a gente pode acabar falando a mais ou acabar sendo mal interpretada. Foi o que aconteceu". Este não é o primeiro processo contra a socialite. Mr. Catra entrou com uma ação após ser chamado de aproveitador pela empresária.
Ludmilla começou a transição capilar e passou a aceitar o cabelo crespo. Porém, em entrevista recente, a funkeira assumiu que sentiu dificuldade em lidar com os fios na infância: "Alisava meu cabelo desde os 7 anos. Quando eu era pequena, estudava em escola particular e todo mundo tinha cabelo liso. O meu era o único cabelo diferente, crespo. E eu, que queria ter o cabelo igual ao delas, ficava passando formol na cabeça. Hoje minha ideia é poder ser livre, usar meu cabelo do jeito que eu quiser".
(Por Tatiana Mariano)