Dois ex-seguranças da modelo brasileira Gisele Bündchen e de seu marido, o astro do futebol americano Tom Brady , foram condenados na sexta-feira (15), na Costa Rica, a cinco anos de prisão, em um julgamento por tentativa de assassinato de dois fotógrafos, um deles da Agence France-Presse (AFP). O incidente ocorreu após uma discussão dos paparazzi com os guarda-costas encarregados de manter a ordem na festa de casamento na propriedade que pertence à modelo internacional na localidade turística de Santa Teresa.
Uma queixa foi apresentada à Polícia e às autoridades judiciais da Costa Rica e o tribunal julgou culpados o costa-riquenho Miguel Solís e o colombiano Alexander Rivas, e absolveu um terceiro ex-segurança, o costa-riquenho Manuel Valverde, na cidade de Puntarenas. Os três juízes decidiram por unanimidade condenar Rivas, 34, e Solis, 43, em favor do fotógrafo salvadorenho Yuri Cortez, da AFP, e de seu colega costa-riquenho Rolando Avilés, segundo a resolução. A Justiça também determinou que os réus paguem o equivalente a 10 mil dólares a cada fotógrafos, "por perdas e danos".
Casamento tumultuado
Gisele Bündchen e Tom Brady, de 31 anos se casaram em uma cerimônia reservada, em Santa Mônica, Califórnia, no dia 26 de fevereiro de 2009. Em abril, o casal resolveu fazer uma festa na Costa Rica para comemorar o enlace.
Na ocasião, Yuri Cortez, fotógrafo salvadorenho da AFP, disse que não tinha entrado na propriedade. Ele contou que o tiro havia sido disparado por um segurança americano, que exigiu que entregasse a sua máquina fotográfica agarrando-o pelo braço. Duas pessoas, apresentando-se como responsáveis pela segurança e um amigo do noivo, em seguida, exigiram do fotógrafo o chip de seu aparelho, o que ele se recusou a fazer.