Angélica contou que só escolheu a própria roupa aos 44 anos. Ícone de estilo e beleza, a apresentadora explicou que tinha uma figurinista.
"Sempre tive uma figurinista para me vestir. Só aos 44 anos me permiti comprar as roupas de que realmente gosto. Passei a vida desempenhando um papel que agradasse ao público e aí, nesse período sabático (de três anos a partir do acidente de avião em família), fiz questão de ser verdadeira com meus sentimentos. A meditação ajudou muito nesse processo de autoconhecimento", disse à "Veja Rio".
Angélica exaltou a sua liberdade: "Abandonei a preocupação com a beleza, aprendi a me importar menos com a opinião dos outros e entendi muito sobre mim mesma".
Angélica também relembrou a polêmica que causou ao dizer que "vibrador é vida" e defendeu o marido, Luciano Huck. "Quando o casal tem intimidade, o sexo é muito melhor, ainda mais num casamento, que precisa ser transformado diariamente. Ouvi comentários machistas dizendo que a mulher usa vibrador porque o marido não dá conta. Pelo contrário, acredito que assim ele mostra que está muito mais seguro de si...", declarou.
Em breve, Angélica vai apresentar o talk-show "Jornada astral", no HBO Max. Depois de 24 anos como contratada da Globo, a loira decidiu se reinventar em um projeto diferente de tudo o que já fez. "Sempre fui um pouco mística. Fiz meu primeiro mapa astral aos 16 anos e, há dois, conheci um astrólogo que me impressionou. Estava envolvida com o assunto, o projeto já existia e fui convidada a apresentar. Tudo casou", comentou.
Angélica revelou que um astrólogo a alertou para um período difícil que passaria com os filhos. Logo depois, veio a pandemia: "Meu astrólogo avisou, em novembro de 2019, que eu viveria um momento complicado, mas não imaginei a barra que seria. Foi um desafio tremendo, porque a Eva estava na alfabetização. Do dia para a noite, virei professora, dona da cantina, controladora de recreio – um estresse danado".
A fase delicada só não afetou o casamento com Huck. "Sei que para muitos casais a quarentena foi de terror e pânico, mas, para nós, proporcionou um momento de reconexão. Descobrimos que ficamos bem juntos, direto no mesmo espaço. Claro que vivendo em uma casa grande, quando o bicho pegava, eu ia para um canto e o Luciano para o outro", entregou.