Há 10 anos, João Emanuel Carneiro estreava na Globo com a novela "Da Cor do Pecado". Protagonizada por Taís Araújo e Reynaldo Gianecchini, o casal sofria com as maldades de Bárbara, vivida por Giovanna Antonelli. Mas não era só o apaixonado casal que enfrentava poucas e boas por causa da vilã: Otávio, filho dela com Kaíke (Tuca Andrada).
O menino, que sofria com a rejeição da mãe, era vivido pelo ator Felipe Latgé, na época com nove anos. Ele fazia parte de uma agência quando foi selecionado para um teste, quando ganhou o papel em "Da Cor do Pecado".
"O clima era muito bom. Tanto a equipe quanto os atores se davam muito bem", contou Felipe Latgé em conversa com o Purepeople. O rapaz, hoje com 19 anos, lembra como foi difícil de conciliar a escola com as gravações da novela: "Foi um pouco complicado na época, mas a direção e os professores foram bem atenciosos com meu caso".
Felipe lembra que contracenar com atores consagrados foi muito importante para seu crescimento. "A Giovanna (Antonelli) e o Reynaldo (Gianecchini) sempre me trataram muito bem. Foi uma grande experiência poder contracenar com eles, mesmo sendo uma criança", lembra ele.
Após a novela, Felipe atuou nos longas "Sexo com Amor?", "Ouro Negro" e no curta "O Sapo". Dez anos após o sucesso na TV, o jovem desistiu da teledramaturgia e de aparecer na frente das câmeras. "Hoje eu trabalho com fotografia, filmagem e edição de vídeo no Teatro Popular Oscar Niemeyer. Ainda este ano, eu começarei a cursar publicidade na ESPM", conta Felipe Latgé.
Mesmo se destacando em "Da Cor do Pecado", ele não recebeu convites para atuar em outras novelas. O rapaz também não mantém contato com nenhum ator do elenco da novela de João Emanuel Carneiro. Nem com Sérgio Malheiros, que interpretou Raí, filho de Preta (Taís Araújo) e Paco (Reynaldo Gianecchini).
Felipe não mudou muito desde a novela, mas conta que não costuma ser reconhecido nas ruas. "Muito raramente alguém vem falar comigo", conta ele, que reconhece a relevância de "Da Cor do Pecado" em sua vida, mas não sente saudades. "O que eu vivi na época foi muito importante pra mim, mas não sinto falta", finaliza ele.
(Por Laís Fernandes)