Recém-separado da atriz Cleo Pires, Romulo Neto mostrou toda sua elegância ao elogiar a ex-namorada, com quem atua no filme "Mais Forte Que o Mundo - A História de José Aldo", em entrevista ao jornal "Extra". Segundo o ator, o fim do relacionamento de três anos foi de comum acordo e sem brigas.
"Graças a Deus ficou tudo muito bem resolvido. Continuamos nos respeitando profundamente, num amor eterno. Terminamos de uma forma muito ética, limpa e correta", explicou o intérprete de Braz, da novela "Êta Mundo Bom!", que completa dez anos de carreira esse ano.
No entanto, na ficção as coisas do coração vão se complicar. Apaixonado por Diana (Priscila Fantin), o rapaz descobrirá que o amor de sua vida mantém um relacionamento com seu pai, Severo (Tarcísio filho). Justamente a mulher que fez o dono da loja de tecidos deixar de ajudar a família financeiramente.
"Braz se apaixona loucamente, mas descobre que a amante do pai é a pessoa que ele queria apresentar para a mãe. O pai não coloca mais dinheiro em casa, a irmã não tem mais material escolar para estudar, então ele fica muito mal com a situação", adiantou o ator, lembrando que apesar de o personagem ser jovem, é muito maduro: "Ele tenta recuperar a família na base do diálogo. Tenta ser o pai do próprio pai. Braz procura oferecer o que a mãe precisa para colocar um sorriso no rosto dela, ele se vê num responsável pela casa".
Romulo sobre personagem em filme: 'O mais intenso que já interpretei'
Com previsão de estreia ainda para o primeiro semestre deste ano, Romulo deu o pontapé em sua carreira cinematográfica no filme sobre a história do lutador brasileiro José Aldo. No longa, o ator de 28 anos, interpreta Fernandinho, o maior rival de Aldo, que é vivido pelo ator José Loreto.
"Eu tive uma troca maravilhosa com o Loreto. Nós entramos como grandes colegas e saímos grande amigos", resumiu Rômulo, que completou: "É o personagem mais intenso que eu já interpretei até hoje".
Na história, Fernandinho tenta abalar psicologicamente José Aldo. Grande admirador de luta, não foram necessárias grandes mudanças na rotina para desempenhar o papel. O artista já praticava artes marciais e apenas intensificou o treinamento.
"Ensaiamos muitas coreografias da luta, mas ão mudei nada no meu treinamento de rotina. Minha preocupação foi exatamente a interpretação" explicou ele, que não esconde a ansiedade: "Estou louco para ver tudo na tela grande. Mostrar o drama da vida de um ídolo nacional foi uma grande sorte".
(Por Patrícia Dias)