"A partir do momento que você tem um filho sua vida muda e, do nada, você inclui uma pessoa onde tudo é por ela e para ela". É assim que Rodrigo Lombardi enxerga sobre ser pai do pequeno Rafael, de 10 anos. Neste Dia dos Pais, o ator conta ao Purepeople que a comemoração vai ser um pouco diferente. "Esse ano, é um ano difícil em relação a isso. Eu fui para São Paulo em fevereiro e, desde então, estou lá. Quem vai me visitar é meu filho, não sou eu que visito ele. Então eu vou passar trabalhando ", lamenta o ator, entregando como são os momentos juntos: "Quando a gente se vê, a gente fica junto, quieto. A gente só quer ficar juntinho, agarradinho, olhando para TV ou para a parede".
No bate-papo, o galã revela que mudar de estado está entre seus planos futuros por conta da violência, assunto abordado entre ele e o herdeiro, entre outras pautas como as drogas. "Isso até amigo na escola comenta, ele vê na televisão e não tem como fugir. A gente tem possibilidade de mudar do Rio de Janeiro. É muita insegurança, é muita violência e é muito fácil acontecer alguma coisa no Rio de Janeiro. A gente vê acontecendo o tempo todo. São Paulo está mais seguro", afirma. Segundo ele, é preciso resolver algumas burocracias antes de agir: "Tem coisas para resolver como escola do meu filho, família e etc". Alguns de seus colegas de trabalho como Giovanna Antonelli passaram temporadas no exterior, enquanto outros estão em fase de mudança, mas deixar o Brasil não é prioridade. "Gostaria de voltar para São Paulo antes de pensar em uma mudança maior", explica.
Sucesso em "Carcereiros" - série na qual substituiu Domingos Montagner - e em cartaz com a peça "Um Panorama Visto da Ponte", no teatro Raul Cortez, na terra da garoa, Lombardi aponta dificuldade em conciliar a carreira com os cuidados do menino. "Não concilia, não tem essa mágica. Ninguém está em dois lugares ao mesmo tempo", diz. Casado com a a maquiadora Betty Baumgarten, o ator conta que está com foco na carreira antes de pensar em aumentar a família: 'Agora não temos esse plano. Eu fechei muitos trabalhos, um em seguida do outro, e, agora, a meta é entregar isso para poder entrar de férias".
(Por Rahabe Barros)