A rinoplastia secundária, também intitulada como revisional, ocorre para corrigir técnicas erradas que ocasionaram a falha funcional ou comprometimento estético do paciente, para resolver problemas como a diminuição da capacidade respiratória que desencadeiam distúrbios de saúde, e para melhorar os os resultados que não saíram como o esperado.
Segundo o cirurgião plástico Carlos W. Roxo, isso é causado principalmente por técnicas inadequadas usadas pelo responsável pela rinoplastia e também pela falta de cuidados do paciente no pós-operatório, e, até mesmo, por fatalidades inevitáveis como, infecção ou um trauma no pós operatório (exemplo: uma queda muito forte que o paciente sofreu).
Diante de todas essas dificuldades, o profissional explica que a rinoplastia secundária é uma operação mais complexa e demorada, já que as estruturas nasais estão com os tecidos do nariz mais fibrosos e danificados devido ao procedimento anterior.
"Nessa fase, o profissional adequado também precisa verificar como está a consistência da pele, a capacidade respiratória e o tamanho da cicatriz do paciente. Porém, como isso depende de pessoa para pessoa, muitas vezes um nariz que foi operado não possui cartilagem suficiente para realizar a nova cirurgia, assim, o cirurgião retira cartilagens de outros locais como orelhas e costelas, ou usa microenxertos de gordura aplicados por meio de injeções", afirma.
Para que a rinoplastia secundária aconteça da melhor forma, é importante que o cirurgião plástico tenha experiência e conhecimento, além de passar confiança ao paciente para que fique mais tranquilo diante dessa situação. O ideal, de acordo com o especialista, é aguardar a cicatrização do primeiro procedimento para se certificar que a segunda cirurgia será de fato necessária, geralmente 1 ano.