
Encarar um casamento já é um desafio. São brigas por toalhas molhadas na cama, discussões sobre o lado certo de apertar o tubo de pasta de dente e um ou outro "por que você demorou para responder minha mensagem?". Agora, amplifique essas situações, jogue tudo dentro de uma casa vigiada 24 horas por dia, com provas que exigem parceria, estratégias que pedem lealdade e uma plateia nacional julgando cada passo.
Esse foi o "teste de fogo" que Arleane e Marcelo enfrentaram no "BBB 25", a temporada em duplas. Casados há 11 anos, eles entraram como a única dupla romântica em uma edição formada por pais com filhos, irmãos e outros laços familiares. Era de se esperar que o amor desse força extra, mas o jogo revelou que, no mundo do "Big Brother", nem todo casal é "parceiro de game". Os pombinhos foram os primeiros eliminados!
Arleane era carismática, querida pela casa, e até dava aquela segurada nas "roubadas" do marido. Já Marcelo... bem, digamos que ele não foi o preferido do público (ou dos confinados). Viciado em jogo e com estratégias que pareciam mais apostas do que planejamentos, ele teve dificuldade em se conectar com os outros participantes e, pra piorar, soltou comentários machistas que não passaram batido.

Em um momento no Quarto Nordeste, Arleane não hesitou em repreendê-lo. A cena, claro, viralizou. Afinal, quem nunca quis dar um puxão de orelha ao vivo no parceiro, com o Brasil inteiro assistindo? Mas o que poderia ter sido uma reviravolta acabou solidificando a imagem de Marcelo como "o cara que atrapalhou tudo".
E nem o "lado casal" vingou. Antes de entrar, eles prometeram não fugir do famoso "edredom". Mas, na prática, a promessa ficou só na chamada. Não teve romance, não teve faísca... E o público, que sempre espera um "plot twist" ou pelo menos um momento constrangedor debaixo das cobertas, ficou a ver navios. Complicado, minha gente!
Se o "BBB" não é feito para casais, o "Power Couple Brasil", da Record TV, é praticamente um resort temático de amor e estratégia. O reality, que reúne celebridades e seus parceiros em uma mansão luxuosa, é desenhado para testar a compatibilidade, a confiança e até o senso de humor das duplas.

Diferente do "Big Brother", onde cada jogador corre por si, no "Power Couple" o foco é justamente a relação: apostas baseadas no quanto você conhece seu parceiro, provas de habilidade, resistência e raciocínio para fazer valer as apostas, e uma convivência intensa com outros casais que também têm suas DRs – tudo isso enquanto tentam acumular um prêmio que pode chegar a R$ 1 milhão.
Arleane e Marcelo poderiam ter encontrado no "Power Couple" o ambiente perfeito para seus desafios conjugais. Quem sabe Marcelo se sairia melhor apostando na capacidade de Arleane em desafios (já que o jogo definitivamente não é o forte dele)?
Além disso, o formato do programa oferece oportunidades de reconciliação e aprendizado que o "Big Brother" não permite, já que no game global a competitividade tende a colocar os amantes em lados opostos – especialmente quando só um poderia chegar à final.
Por fim, no "Power Couple", as DRs não seriam só inevitáveis, mas também estratégicas! O público até torceria para ver o casal disputando o posto de "Casal Power da Semana", garantindo imunidade, regalias e o tão desejado quarto VIP – um luxo bem diferente do quarto apertado que eles dividiam no "BBB".