![Purepeople](https://static1.purepeople.com.br/build/pp_br/logo_brand_ads.28cc10ac.png)
Fábio de Mello, renomado coreógrafo brasileiro, deixou uma marca indelével no Carnaval carioca. Diagnosticado com a Síndrome de Guillain-Barré, mesma doença autoimune que leva à fraqueza muscular de Reynaldo Gianecchini, ele faleceu nesta terça-feira (28), aos 61 anos,.
Nascido para encantar os palcos, Fábio de Mello não só conquistou o mundo do samba, mas também destacou-se em outros campos artísticos. Graduado pelo Conservatório de Amsterdã, ele fundou o Ballet Contemporâneo do Rio de Janeiro e a Companhia Ópera do Movimento, ampliando o escopo de suas criações além das passarelas do samba.
O talento de Fábio de Mello no Carnaval foi mais evidente através de seu trabalho na Imperatriz Leopoldinense. Entre 1992 e 2007, e novamente em 2015, ele trabalhou incansavelmente para alcançar a nota máxima para sua escola, resultado que obteve por 11 anos consecutivos. A parceria com a carnavalesca Rosa Magalhães representou uma fase áurea para a agremiação, que conquistou cinco títulos no Grupo Especial sob sua orientação.
![](https://static1.purepeople.com.br/build/pp_br/logo_brand_ads.28cc10ac.png)
Fábio não ficou restrito a uma única escola de samba. Ele também colaborou com várias outras destacadas agremiações do Rio de Janeiro, entre elas Beija-Flor de Nilópolis, Unidos do Viradouro, Mocidade Independente de Padre Miguel, Estácio de Sá, e Inocentes de Belford Roxo. Esses trabalhos consolidaram sua reputação como um dos coreógrafos mais respeitados e celebrados do Carnaval.
Em reconhecimento ao monumental legado de Fábio de Mello, a campeã do Carnaval carioca 2023, a Imperatriz Leopoldinense, emitiu uma nota oficial enaltecendo suas contribuições artísticas.
Sob a liderança de Fábio, as comissões de frente da escola revolucionaram sua estética e performance, garantindo uma série histórica de notas perfeitas nos desfiles. A nota oficial não foi apenas um tributo, mas também um agradecimento pelo impacto cultural que o coreógrafo teve sobre a principal manifestação cultural brasileira.
A agremiação não poupou palavras para descrever a magnitude da perda de Fábio de Mello, classificando-a como irreparável. Honras foram prestadas não apenas pelo legado deixado, mas pela maneira como ele aprimorou e elevou o Carnaval, merecendo aplausos eternos por seu trabalho.