A nova adaptação da Record TV sobre a história da rainha da Pérsia está chamando a atenção dos fãs de histórias bíblicas, seja pela interpretação do elenco ou pelo folhetim bem escrito por Cristiane Cardoso. Mas há uma dúvida no contexto da trama: embora fascinante, Ester, a protagonista da novela 'A Rainha da Pérsia' pode não ser real.
Na história bíblica, Ester assume o nome de Hadassa quando Xerxes (Carlos Porto) a escolheu para reinar ao seu lado. Moça judia, ela se torna uma das mulheres mais poderosas do reino ao ver Xerxes extremamente obcecado por ela. Inteligente e destemida, ela foi responsável por desmascarar os planos do primeiro-ministro Hamã, interpretado por Leonardo Medeiros.
O premiê havia mandado que o povo judeu fosse morto, mas Ester teve o ímpeto de acabar com a ordem, comemorada até hoje em uma festa chamada de Purim.
Localizado no sudoeste asiático, onde hoje é o Irã, o Império Persa tinha esse nome até 1935, quando o Reza Xá Phalavi pediu aos diplomatas estrangeiros que usassem o nome para simplificar o sucesso da revolução constitucional, o que gerou à queda da dinastia Qajar.
Xerxes, conhecido como Assuero, na Bíblia Cristã, foi um líder persa. Ele governou o território por cinco séculos antes do nascimento de Cristo. Curiosamente, até hoje existem túmulos que representam o descanso eterno de Ester.
Essa é a terceira adaptação da Record TV sobre a passagem histórica. Atualmente, Ester é interpretada pela bela e talentosa Nathalia Fiorentino. Nas versões antigas, Daniela Camargo (1998) e Gabriela Durlo (2010) foram responsáveis pelo papel principal.
No entanto, os historiadores não chegaram a uma conclusão de que Hadassa realmente existiu, ou seja, Ester pode ser apenas uma personagem ficcional, uma vez que não há provas arqueológicas sobre sua existência.