P. Diddy terá acesso a um laptop na prisão, que poderá usar para revisar materiais de descoberta enquanto se prepara para o julgamento por acusações federais de crimes sexuais.
Segundo informações da "People", os advogados de defesa já haviam solicitado que Combs tivesse acesso ao laptop depois que o juiz Arun Subramanian negou fiança a ele, tornando-se o terceiro juiz a fazê-lo, citando o risco de possível adulteração de testemunhas.
Mas Subramanian decidiu na quinta-feira, 12 de dezembro, que Combs teria acesso a um laptop pré-carregado com materiais de descoberta em sua unidade prisional no Centro de Detenção Metropolitano, no Brooklyn.
O laptop não terá nenhuma funcionalidade além de visualizar os materiais e não poderá ser usado para fazer ou armazenar anotações, conforme ordem de Subramanian.
De acordo com a ordem, obtida pela PEOPLE, o fundador da Bad Boy Records deve ter acesso ao laptop "sete dias por semana, das 8h00 às 15h30". Qualquer acesso posterior ao laptop precisaria ser discutido com o governo, decidiu Subramanian, acrescentando que o tribunal julgaria quaisquer disputas.
Combs foi indiciado em setembro no tribunal federal de Manhattan por acusações de tráfico sexual, extorsão e transporte para se envolver em prostituição.
As acusações giram em torno de supostas "aberrações", que os promotores alegam serem performances sexuais altamente orquestradas entre profissionais do sexo e mulheres que foram forçadas ou coagidas a participar.
O governo acusa Combs de ter organizado as "esquisiteiras" e de usar seus funcionários para facilitá-las, mas ele se declara inocente. O julgamento de Combs está atualmente agendado para maio de 2025. Ainda hoje, Combs foi alvo de três novos processos na Suprema Corte de Nova York, com três homens anônimos acusando o magnata de agressão sexual.