Viviane Araujo quebrou o silêncio sobre o documentário "Belo, perto demais da luz", lançado na última semana pela Globoplay. Ao contrário de Gracyanne Barbosa, que não poupou o ex de críticas, a atriz foi convidada, mas se recusou a dar depoimento. Nos bastidores do Prêmio Multishow nesta terça-feira (03), a global explicou por que preferiu não aparecer na produção.
"Isso é uma história que ficou no meu passado. Mas ele quis fazer esse documentário e contar. Obviamente, eu fiz parte da vida dele. Mas, para mim, isso não tem mais sentido nenhum", justificou Viviane, em depoimento publicado pelo colunista Lucas Pasin, do UOL.
A parte em que Viviane mais aparece é a que fala da prisão de Belo por associação ao tráfico de drogas nos anos 2000. O documentário destaca a dedicação da atriz para visitar o então marido todos os finais de semana na cadeia - e as traições que ela sofria, mesmo com todo esforço.
Apesar do assunto polêmico, Viviane garante que não se incomoda com a aparição. "Eu não vi, para ser bem sincera. Não tenho vontade de ver justamente porque é uma coisa que é um passado. Não vou negar meu passado jamais, mas é uma coisa que para mim não faz sentido reviver e falar", reforçou a atriz, que pode ser vista na novela "Família É Tudo".
"Ele [José Junior, produtor do documentário e fundador do AfroReggae] falou: 'vou chamar a Viviane'. Eu falei: 'lógico, tem que chamar a Viviane'. Viviane fez parte da minha história. Ela não querer falar, já é uma outra coisa. Respeito essa decisão dela. Mas ela não ser falada? Tem que ser falada! Ela faz parte da minha história", declarou Belo. Segundo o produtor, a atriz de "Volta por Cima" foi a única que se recusou a falar.
Belo afirma que não vetou convidados de seu documentário e deu total liberdade aos produtores. "Nesse documentário, não tem filho feio (risos). Eu não escolhi quem são as pessoas. Não teve: 'não bota essa pessoa, não'. Falei: 'Junior, fica à vontade'. Essas pessoas fizeram parte da minha história", pontua.