À espera do primeiro filho e agora 15º maior artilheiro do Flamengo em toda a história (120 gols), Pedro vive um grande momento profissional. Por outro lado, o atacante do rubro-negro encara um problema na Justiça após ser processado junto com os pais por um pedreiro, que pede tutela urgente e indenização por danos materiais e morais.
Vamos aos fatos: em 2020, o profissional teria sido contratado para executar um serviço na laje da casa do "Atacante Reverência". Acontece que o pedreiro sofreu uma queda de uma escada a quatro metros do chão, apresentando colisão de costas e bacia. Segundo a colunista Fabia Oliveira, do portal "Metrópoles", o homem conseguiu se rastejar até a entrada do condomínio até desmaiar.
Ao voltar a si, ele teria se deparado com a mãe de Pedro dizendo que o melhor era procurar um hospital. Outras pessoas acharam mais prudente acionar o Corpo de Bombeiros. Ao procurar a Justiça, o pedreiro afirmou não ter sido socorrido pelos réus, que ignoraram em sua versão seus gritos por socorro.
Pai de dois filhos menores de idade, o autor da ação contra Pedro alegou ainda que não conseguiu outro emprego e até hoje convive com dores e está limitado fisicamente. Por isso, ele pede uma pensão de R$ 3.960 além de Pedro e sua família paguem os custos da fisioterapia.
A isso se soma danos materiais (R$ 420) e morais (R$ 100), alcançando a cifra de quase R$ 148 mil. Em um primeiro momento, o juiz negou o pedido do pedreiro e afirmou que o processo deve antes recolher todas as provas possíveis.
E o que dizem Pedro e os pais? Réus afirmam terem contratado uma empresa, Ferroinox Estruturas Metálicas, e caberia a ela a responsabilidade pelo profissional. Por isso, quem deveria ser citada no processo, segundo Pedro e a família, é a tal empresa.
O jogador do Flamengo alegou ainda prescrição do caso em 25 de junho de 2022 e que o autor da ação só entrou com o processo após essa data. Também afirma ter entregue R$ 300 para o pedreiro comprar seus medicamentos.
A defesa alega ainda que o autor quer conseguir um "vantagem indevida" e "mente descaradamente". Pesa a favor do jogador o questionamento pela Justiça das provas que o profissional apresentou bem depois do acidente, dando uma brecha para uma possível falta de relação entre o sinistro e a execução do trabalho na casa do jogador.
Por sua vez, o pedreiro alega que Pedro e sua família devem responder e não a empresa, fora ter negado qualquer interesse financeiro e que suas lesões apresentaram piora com o tempo. Já o atleta e os pais querem que a Justiça do Trabalho analise o processo.