Paula Fernandes rejeitou ter fama de antipática e atribuiu à timidez o seu comportamento mais reservado. "Em relação a antipatia, eu sempre fui muito tímida, tenho esse perfil mais caseiro, sou mais na minha. Demorou um tempo para eu me soltar um pouco mais", explicou durante participação no quadro "Elas Querem Saber", que o "Programa Raul Gil" (SBT) exibe neste sábado (12). "As pessoas estão entendendo que não é uma questão de antipatia", acrescentou a cantora.
A sertaneja foi enfática ao falar sobre os boatos que a envolvem. "A única coisa que é bastante inconveniente quando eu penso na minha história de carreira são esses boatinhos, alguns acabaram se tornando verdade", apontou a namorada de Thiago Arancam, por quem foi surpreendida durante show no Paraná. "Não me incomodam mais, o tempo passou e eu fui amadurecendo", garantiu a sertaneja, já apontada como romance de Roberto Carlos. "Eu o vi pouquíssimas vezes. Ele é um cara maravilhoso, me deu a chance de ouro. Abriu um portal incrível para que as pessoas me conhecessem", afirmou, negando ainda briga com o irmão de Leandro, morto em 1998 vítima de câncer. "Nunca tive problema com o Leonardo. Tenho muito que agradecer a ele. É referência", acrescentou.
Na atração comandada pelo veterano, Paula disse já ter sido ciumenta e que seu novo sucesso, "Traidor", é baseado em histórias que já viveu. "Nunca traí e nunca trairia porque eu acho que a gente trai a gente mesmo em primeiro lugar. É um desrespeito, um tipo de agressão moral e psicológica", contou. Aliás, para ela, a traição deveria ser considerado um tipo de crime. Ao ser questionada se recebe muitas cantadas ou propostas indecentes, a intérprete de "Pássaro de Fogo" assegurou que esse tipo de abordagem não é mais tão comum. "De um tempo para cá diminuiu porque eu me posiciono demais", explicou a namorada do músico, por ele presenteada com joias de rubi e brilhantes.
Se o Padre Fábio de Melo enfrentou, dias atrás, uma nova síndrome do pânico, o mesmo ocorreu com Paula. Porém enquanto ainda era anônima. "Tive aos 18 anos. Foi ruim, mas ainda assim foi uma coisa que eu fiz que me fez crescer muito. Tive crise de pânico, depressão, fobia", lembrou. Ao fazer um balanço da sua carreira, a cantora fez uma autoanálise. "Tenho muito orgulho do meu passado. Tenho orgulho de olhar para trás e saber que eu não segui nenhum caminho torto. Eu venci por competência, por talento e principalmente por disciplina, perseverança e garra", afirmou.
(Por Guilherme Guidorizzi)