A família de Vinícius Romão, preso desde o dia 10 de fevereiro acusado de um assalto, quer processar o Estado. Segundo informações da revista "Veja", o pai do ator, o tenente-coronel da reserva, Jair Romão, não se conforma com o fato de os policiais que prenderam Vinícius se contentarem apenas com o depoimento da vítima e não investigarem o caso.
"Meu filho estava saindo do trabalho quando foi preso, acusado de um crime que não cometeu. Se a polícia tivesse feito uma apuração séria, ele não estaria em um presídio. Vinícius não tentou fugir nem reagiu à prisão. Ele trabalha, estuda e tem endereço fixo. Além disso, nenhum objeto da vítima foi encontrado com ele. Como explicar a prisão?", questionou Romão.
Vinícius, que atuou na novela "Lado a Lado", atualmente trabalha como vendedor de roupas em um shopping e voltava para casa quando foi acusado de ter roubado uma bolsa no bairro do Méier, Zona Norte do Rio de Janeiro.
A vítima foi assaltada em um ponto de ônibus por um homem negro, com cabelo estilo black power. Após ser ajudada por um policial, ela se deparou com o ator a poucos metros do local do assalto e o reconheceu como o criminoso.
Na 25ª DP (Engenho Novo), o ator contou que a vítima havia se confundido, mas não teve jeito. Desde então, ele está preso na Casa de Detenção Patrícia Acioli, no município de São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
Na última terça-feira, a copeira Dalva Moreira da Costa afirmou ter realmente se confundido ao reconhecer Vinícius no dia em que sofreu o assalto. No mesmo dia, o juiz Rudi Baldi Loewenkron, da 33ª Vara Criminal, concedeu a liberdade provisória ao ator, que também é formado em psicologia. Vinícius, no entanto, ainda está na prisão aguardando ser solto.