
No "Big Brother Brasil 2025", Diogo Almeida e Aline Patriarca protagonizaram uma cena um tanto quanto inusitada que chamou a atenção do telespectador, na madrugada do último domingo (02).
Depois do beijão onde subiu a temperatura na festa da última semana, o brother, do signo de sagitário do Elenco Camarote, pediu para chupar os pés da policial, dupla de Vinícius no game.
É claro que esse pedido inesperado e surpreendente do filho de Vilma bombou a web, com vários internautas manifestando a sua opinião nas redes sociais. Aline negou de imediato o apelo do boy: "Eu acabo com a sua raça!", mas ele insistiu: "Ah, vai acabar com a minha raça? Eu quero.". Por fim, ela negou.

De acordo com informações do sexólogo Dr. Vitor Mello enviadas ao Purepeople, essa prática é muito comum. Também chamada de podolatria, o interesse por essa parte do corpo humano pode ter relação com a sensualidade, ou até mesmo o cuidado com os pés:
"Quando os pés estão bem cuidados, o fetiche por eles pode ser uma fonte de prazer e conexão entre os parceiros. Além disso, o ato de beijar, massagear ou chupar os pés é visto por alguns como uma forma de rendição ou um jogo de poder entre os parceiros - e parte das preliminares de uma relação sexual", explicou.
Atualmente, de acordo com o especialista, é fácil encontrar por aí pacotes de fotos e vídeos de pés, expostos para vendas em diversos sites. De acordo com a sexologia, não há um consenso absoluto sobre este fetiche.

A teoria neural acredita que existe uma proximidade no cérebro entre as áreas responsáveis pelas sensações genitais e as que processam estímulos nos pés. Além disso, eles também são zonas erógenas e de muita sensibilidade ao toque.
Ainda com relação à temática ocorrida no "BBB" envolvendo Diogo, que foi duramente criticado no "Sincerão", e Aline, o Dr. Vitor relata que os fetiches podem ser uma forma divertida para descobrir o que o outro gosta, e aumentar a intimidade entre os parceiros:
"O fetiche não é, necessariamente, algo estranho. É importante entender que existem tabus relacionados ao sexo e que essa descoberta pode aumentar a libido, criar conexão e fortalecer a intimidade", ressaltou.

Ainda, segundo o médico, é necessário que haja um diálogo aberto entre os parceiros, para que eles possam falar sobre as práticas sexuais: "O fetiche é algo pessoal e faz parte de cada indivíduo. Em um relacionamento, é importante entender que é uma parte dele", apontou.
Para complementar, Dr. Vitor Mello pontuou que, quem desejar explorar o fetiche com os pés, deve manter uma boa higienização, como corte correto das unhas e os outros cuidados necessários.
Essa prática só passa a ser considerada uma espécie de transtorno, se causar incômodo à pessoa por mais de seis meses. O mais bacana, nisso tudo, é que a experiência seja prazerosa e consensual para ambas as partes envolvidas.