Duda (Gloria Pires) será rejeitada por Adriana (Julia Dalavia) na novela "O Outro Lado do Paraíso". Depois de ser reconhecida e reconhecer a mãe no tribunal, a advogada é questionada por Henrique (Emílio de Mello) e diz não ter bons sentimentos pela mulher que aceitou forjar morte para fugir das ameaças do ex-sogro, Natanael (Juca de Oliveira). As cenas previstas para irem ao ar no dia 23 de janeiro foram adiantadas pelo colunista Daniel Castro.
O ressentimento de Adriana será tão grande ao constatar que a mãe a abandonou que nem mesmo a internação de Duda, vítima de um pré AVC (Acidente Vascular Cerebral) após ser desmascarada durante julgamento, será capaz de aproximar as duas, pelo menos a princípio. Balançado com a aparição da até então falecida mulher, o diplomata pergunta se a filha não a ama e é surpreendido com sua resposta. "Amar? Eu tenho mágoa. Talvez ódio. Ela não tinha o direito de me abandonar todos esses anos. Deixar uma filha crescer sozinha, em nome de seu próprio medo de ser presa?", desabafa a jovem e é apoiada pelo avô que quase consegue tirar a vida da ex-nora no hospital, mas é impedido por Clara (Bianca Bin). "Está certa, minha neta. Não deve perdoar sua mãe", aconselha Natanatel.
Adriana desabafa também conversa com Clara sobre seus sentimentos por sua mãe. "Eu me sinto traída. Minha mãe desapareceu anos e anos, fingiu que estava morta. Me abandonou. Não é fácil de engolir. Nenhum motivo é suficiente para abandonar uma filha", fala a advogada que, ainda pequena, se despediu antes de a lancha que estava com Duda, até então identificada como Elizabeth, explodir no mar de Angra dos Reis. A milionária que vai descobrir ser filha da sócia do bordel, então, vai entregar a boneca de pano guardada por anos, deixando a companheira de escritório de Patrick (Thiago Fragoso) emocionada: "Quando foi presa, ainda no hospital, ela pediu para Leandra entregar essa boneca ao Renato. Pediu que a boneca fosse entregue a mim. Ela quis salvar a boneca porque era o único laço que restava com você. Sua filha. Ela nunca deixou de amá-la, Adriana. Nunca".
(Por Carol Borges)