"Da Cor do Pecado", primeira novela da Globo estrelada por uma atriz negra, no caso, Tais Araújo, volta ao ar nesta segunda-feira (19) no canal pago Viva. Exibida originalmente entre janeiro a agosto de 2004, a trama de João Emanuel Carneiro irá substituir "Mulheres Apaixonadas" e é mais um clássico da teledramaturgia a ganhar nova reprise após "O Salvador da Pátria" (1989). A história irá ao ar às 13h30 e 23h.
Pelo menos mais de 40 países como EUA e Israel já acompanharam a saga da feirante Preta e de Paco (Reynaldo Gianecchini) no primeiro folhetim assinado pelo autor e que marcou a estreia de Sergio Malheiros na TV, levando o ator a conquistar prêmios como o Troféu Imprensa de Revelação do Ano. A trama será a chance de rever Mara Manzan, morta em 2009, e de acompanhar o lado ator de Sidney Magal. Por isso, o Purepeople relembra a história principal da novela!
O botânico conheceu a feirante ao viajar para São Luís, no Maranhão, para estudar ervas medicinais. Apaixonado à primeira vista, retornou ao Rio disposto a acabar o namoro com Bárbara (Giovanna Antonelli). Porém, a vilã revela esperar um filho dele. Sem saber o que fazer, o milionário volta para o Nordeste sem desconfiar que a megera o persegue. O plano dele é casar, mesmo assim, com Preta.
Já Bárbara ganha um aliado, Kaíke (Tuca Andrada), seu amante, ao descobrir que Paco está tendo uma relação com Preta. Acontece que a mocinha é vítima de uma armação da megera, e o botânico, filho de Edilásia (Rosi Campos), e Afonso (Lima Duarte), fica sabendo do caso de Bárbara e Kaíke. Com as "duas traições" nas costas, o rapaz regressa, de novo, ao Rio, decepcionado.
Um pouco depois, Paco provoca um acidente de helicóptero e é dado como morto e acaba assumindo outra personalidade, Apolo. A trama salta 8 anos no tempo e Preta aparece com o filho, Raí (Sérgio Malheiros), fruto da relação dela com o botânico. A mocinha só decide correr atrás dos seus direitos na "herança" de Paco com a morte de sua mãe.
Quem também entra em cena é Otávio (Felipe Latgé), filho de Bárbara e Kaíke. Nessa segunda fase, a história aborda a questão racial entre Afonso e o neto, Raí, e ganha um novo vilão, Tony (Guilherme Weber). Já Paco vê a chance de retomar a relação com Preta sem revelar ser ele o pai do garoto ao se passar por Apolo, seu irmão gêmeo que desaparece após acidente de barco.
A história também teve espaço para o humor com o vidente de araque Helinho (Matheus Nachtergaele), amigo de Preta, e o pai de santo Gaudêncio (Francisco Cuoco). Na outra ponta, Verinha (Maitê Proença) e Eduardo (Ney Latorraca) deram vida aos pais de Bárbara e faziam de tudo para manter a condição de ricos, mas eram decadentes.
Mas o grande destaque na parte cômica foi a Família Sardinha, com Edilásia e seus cinco filhos - Apolo, Ulisses (Leonardo Brício), Thor (Cauã Reymond), Dionísio (Pedro Neschling) e Abelardo (Caio Blat), cujo sonho é ser maquiador. A matriarca tenta fazer dos herdeiros campeões no ringue com uma forma bem especial de lutar.
Na reta final, o folhetim castiga os vilões e dá felicidade para os mocinhos. Assassino de Afonso, Tony é morto por Bárbara, que tira a própria vida. Já Paco e Preta ficam juntos. Enquanto isso, Apolo reaparece após anos perdido em uma ilha.
(por Guilherme Guidorizzi)