A atriz Christiane Torloni foi a convidada do programa "Conversa com Bial" desta última sexta-feira (11), da TV Globo, e fez uma revelação surpreendente a respeito das gravações da novela "A Viagem" : a ex-global, que teria recusado cachê da emissora para participar do remake, contou que viveu algumas situações sobrenaturais durante a trama, quando algumas cenas foram gravadas em sua casa.
Vale ressaltar, aliás, que esse novelão de sucesso da TV Globo está em cartaz no Canal Viva, e vai chegar ao fim em novembro deste ano. A atriz deu vida ao papel de Diná, e tinha como par romântico o advogado criminalista Otávio Jordão (Antônio Fagundes). Ela contou para Bial que, quando estava em casa, diversos eletrônicos começaram a ligar sozinhos:
"Quando a gente começou a gravar, estava morando provisoriamente num apartamento daqueles antigos (...) e, quando chegava de noite, a casa não ficava em paz. Eu estava morando sozinha, e o quarto 1 e o quarto 2 ficavam apitando. Caiam coisas na sala. Nunca fui uma pessoa impressionável. Na casa da minha avó, que era uma casa antiga, eu não tinha medo.", comentou a atriz. Nossa, eu confesso que já estou apavorada!
Christiane disse que logo entrou em contato com Wolf Maia, diretor da novela (vale lembrar que este é de uma família espírita tradicional de Goiás), para explicar a situação: "Falei: 'Wolf, a gente pediu licença para fazer esse trabalho?'. Porque acredito nessas coisas. Quando a gente vai trabalhar com coisas reais, mesmo, você tem que fazer uma mentalização. (...) Falei: 'Preciso fazer alguma coisa, estou tão cansada, chega na hora de dormir e a casa vira... as coisas caem e tal.' Aquilo começou a me incomodar mais do que assustar.", contou Torloni. Ela ainda complementou dizendo que fez uma oração dentro da residência, na tentativa de parar com esse incômodo: "Eu fiquei quietinha lá, eles oraram, me concentrei, e parou.", revelou a atriz.
Durante a primeira exibição do folhetim na tela do "Plim-plim", Christiane disse para Bial que chegou a receber cartas psicografadas em sua casa. A trama de Ivani Ribeiro, aliás, se baseia na vida após a morte e é inspirada na filosofia espírita de Allan Kardec. Ao final da trama, ela contou que abriu essas correspondências:
"A maioria eram cartas psicografadas, dizendo: 'Se acalma, está tudo bem. Esse trabalho precisa ser feito, vai confortar as pessoas, vocês estão acalmando as pessoas.", disse. Torloni também complementou dizendo que não respondia às cartas, mas que fazia orações.