Quando Neymar foi anunciado como novo integrante do Al-Hilal, alguns internautas logo se questionaram sobre como seria a vida do jogador na Arábia Saudita. Vivendo pela primeira vez na Ásia e com um estilo de vida regado a festas e jogos de azar, o atleta e a namorada, Bruna Biancardi, terão que passar por uma adaptação no local.
Isso porque, no país, é expressamente proibida a venda de bebidas alcoólicas (até para turistas). Isso significa que Neymar pode até dar suas famosas festas, mas sem álcool. Outro ponto interessante a ressaltar é que jogos de azar e que envolvam apostas também são proibidos no país, que segue as leis de acordo com o islamismo.
Neymar é adepto ao pôquer e costuma organizar torneios com amigos, algo que também terá que mudar na vida do jogador. Bruna Biancardi também costuma fazer propaganda de jogos de apostas nas redes sociais. Pelas leis locais, ela seria proibida de divulgar tais sites.
Neymar e Bruna Biancardi também terão que seguir regras específicas durante o Ramadã, de 10 de março a 8 de abril. Além disso, nos locais públicos, o jogador terá que respeitar zonas designadas para homens, famílias e mulheres desacompanhadas. O casal também não pode dar demonstrações de carinho em público, como beijos.
Assim como fez com Cristiano Ronaldo e Georgina Rodríguez, o governo saudita deu liberação para Neymar e Bruna Biancardi morarem juntos, mesmo não sendo casados. Por causa da religião do país, é proibido que um homem e uma mulher dividam o mesmo teto antes do matrimônio, mas, após a chegada massiva de estrangeiros, o governo local tem liberado que os que vieram de fora não precise seguir esta regra.
Esta, na verdade, é uma das poucas exceções que o governo local da Arábia Saudita abriu para Neymar e Bruna Biancardi. Para não sofrerem com a mudança brusca, o casal também morará em uma área do país mais cosmopolita, onde normalmente os turistas moram, não precisando obedecer às regras de vestimenta dentro desta parte.
Quando Cristiano Ronaldo se mudou para a Arábia Saudita, o jornal "Marca" explicou que as casas nessa parte da cidade ficam em condomínios privados. Neles, os moradores têm acesso a, praticamente, uma cidade dentro da cidade, com piscinas privadas, lojas, clínicas, academias e restaurantes. Já fora deles, as regras do país deverão ser cumpridas.