Nesta terça-feira (10), o "MasterChef Confeitaria" trouxe mais um episódio cheio de criatividade e reviravoltas, com desafios que testaram os confeiteiros ao limite. A noite começou com uma mesa impressionante de entremets, exibindo formas, texturas e sabores variados.
Inspirados por essa cena, os participantes foram desafiados a criar suas próprias versões do doce clássico, respeitando exigências técnicas: cinco texturas — base crocante, biscuit, geleia, creme e mousse — além de uma glaçagem brilhante e uma decoração marcante.Com apenas duas horas e meia no cronômetro, a tensão tomou conta da cozinha.
Enquanto alguns se destacaram com combinações inusitadas, como Matheus, que usou guanciale em sua sobremesa de tangerina e cambuci e garantiu o mezanino, outros enfrentaram dificuldades para atingir a perfeição exigida pelos jurados. Well também brilhou com sua entremet de cumaru, manga e erva-doce, conquistando um lugar seguro na competição.
Na segunda etapa, quem ficou na berlinda enfrentou um desafio ainda mais ousado: transformar uma mesa inteira em uma obra de arte comestível. Antes de começar, os jurados Diego Lozano e Helena Rizzo - que já admitiu o uso diário de maconha - deram uma verdadeira aula prática, enchendo a mesa de ingredientes e compondo visuais dignos de uma galeria de arte.
Com criatividade como palavra de ordem, os confeiteiros precisaram caprichar em cada detalhe do prato, desde a montagem até os sabores. A proposta era criar uma sobremesa memorável, que impressionasse os jurados tanto pela estética quanto pelo paladar. Luísa foi a grande estrela da prova, entregando uma obra impecável em técnica e sabor, garantindo um pin no avental e imunidade na próxima rodada.
Para Digo, no entanto, a noite não foi tão doce. Fiel ao seu estilo arrojado, ele apostou em ingredientes nada convencionais: beterraba, hibisco, frutas vermelhas, iogurte e queijo de cabra. Apesar do impacto visual de sua criação, os jurados consideraram que os sabores se misturaram de forma confusa.
Henrique Fogaça foi quem deu o veredito, claramente emocionado: “Achamos que o que ficou um pouco mais embolado... Bem-feito, mas a arte era um pouco mais confusa. Infelizmente, quem abandona o MasterChef é o Digo". Tadinho!
Em entrevista ao portal da Band, Digo mostrou serenidade com a eliminação. “Eu saio tranquilo porque fiz uma coisa em que eu acreditava. Entrei no programa para mostrar uma confeitaria diferente da clássica, algo mais voltado para restaurantes. Cumpri meu papel".
Além da experiência técnica, Digo destaca o lado humano do programa. “Já conhecia nove dos participantes, mas fiz 11 novos amigos confeiteiros. Com certeza vamos continuar trocando técnicas e se vendo", declarou.
Agora, ele retorna ao ARA, seu restaurante em São Paulo, trazendo na bagagem todo o aprendizado e visibilidade que o "MasterChef" proporcionou. Com o lema de “novos tempos na confeitaria”, Digo promete continuar revolucionando a forma como enxergamos sobremesas. Se no programa a arte não foi suficiente, na vida real, ele segue sendo uma grande inspiração para a confeitaria contemporânea.