Dado Dolabella teve apenas seis dias para respirar aliviado pela anulação do processo que Luana Piovani move contra ele. O Ministério Público (MP) recorreu da decisão da 7° Câmara Criminal da Justiça do Rio de Janeiro no último dia 4 e quer enquadrar a agressão do ator contra a ex-namorada na Lei Maria da Penha. Apesar deste novo recurso, o ator continua confiante. É o que garante o advogado dele, Marco Aurélio Assef, em entrevista ao Purepeople.
"Ele está com a mesma tranquilidade de antes. Ele tem a noção de que este é um recurso que está fadado ao fracasso. As razões do voto vencedor são favoráveis a ele, porque a relação dos dois não se enquadra na Lei Maria da Penha, uma lei doméstica e familiar", analisa o advogado.
Marco Aurélio explica ainda que o MP quer que o processo prossiga sem que seja anulado, o que acabou acontecendo na semana passada. Na ocasião, a 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio entendeu que o caso não estaria inserido na Maria da Penha e que o 1º Juizado da Violência Doméstica e Familiar não tinha competência para julgar o processo.
O desembargador Sidney Rosa da Silva alegou que dentro do conceito lógico, a agressão do namorado contra a namorada poderia ser aplicado à referida lei, porém, acrescentou dizendo que Luana nunca foi uma mulher vulnerável e, por isso, a lei não poderia ser aplicada.
"É preciso que fique bem claro, porque é citado isso no processo, que na semana seguinte a Luana já estava com outro 'ficante', vamos dizer assim, exacerbando que não tinha uma relação estável com o Dado, era fugaz. Não era uma relação séria e que merecesse a proteção de uma lei séria assim", explica Marco Aurélio na tarde desta quarta-feira (10).
A briga entre Dado e Luana aconteceu em 22 de outubro de 2008, na boate 00, na Gávea, Rio de Janeiro. Na confusão, a camareira Esmeralda de Souza também alegou ter sido atingida e foi logo defendida pela atriz. O ator e músico já havia sido absolvido de outro processo movido por Luana, no qual alevaga que o ex havia violado a distância de segurança de 250 metros que deveria manter dela em um camarote da Sapucaí, no Carnaval de 2009.
(Por Larissa Moggi)