Liam Payne morreu aos 31 anos, após pular da sacada de um hotel em Buenos Aires na última quarta-feira (16). Mesmo com a confirmação de que ele estava sozinho no momento da queda, as autoridades argentinas ainda tratam a morte do cantor como suspeita e seguem em investigações.
Segundo o perito da autópsia, Marcelo Roma, a principal suspeita é que Liam tenha pulado do quarto em decorrência de "um surto causado pelo abuso de substâncias". No entanto, a Polícia investiga o que aconteceu antes da queda e, principalmente, quem vendeu as drogas ao cantor. Por isso, a morte ainda é tratada como suspeita.
O celular, o computador e o passaporte de Liam ficaram retidos com a Justiça. Os eletrônicos são considerados provas essenciais, pois podem ajudar a desvendar quem vendeu as drogas e trazer detalhes das últimas horas de vida do britânico.
Além de estar sozinho, Liam não tinha lesões do tipo "defensiva", indicando que não houve luta corporal antes da tragédia. O cantor só apresentou machucados recentes no corpo, o que também ajuda a descartar a participação de terceiros. "As 25 lesões descritas na autópsia são compatíveis com as produzidas em uma queda daquela altura", diz o perito em entrevista ao jornal argentino Clarín.
O tabloide TMZ publicou fotos de partes do corpo de Liam, com destaque para as tatuagens. O objetivo era provar, através dos desenhos, que se tratava do cadáver do cantor do One Direction. A atitude, no entanto, rendeu inúmeras críticas ao veículo. Eles apagaram as imagens, mas ainda não se retrataram.
As publicações do TMZ no Instagram estão tomadas por críticas de fãs de Liam. "Espero que vocês sejam processados", escreveu uma internauta. "Vergonha de vocês! Liam tem uma família e um filho e vocês postaram o corpo morto dele", lamentou uma moça. "Como vocês dormem de noite?", provocou um perfil. "TMZ nunca conheceu a definição de decência", postou outro usuário.
Considerado o maior tabloide dos Estados Unidos, o TMZ é conhecido por dar furos sobre celebridades internacionais. Foi este o primeiro veículo a divulgar a morte de Michael Jackson, em junho de 2009.
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