Um mês após o casamento com o piloto Xandinho Negrão, Marina Ruy Barbosa entregou que impôs uma regra para o marido, com quem divide as tarefas domésticas, depois de oficializar a união. "Casar não era um plano, mas sempre fui muito família, zero baladeira. Gosto de ficar em casa, de moletom, vendo série. E aconteceu, conheci o Xande. Estamos morando juntos há um tempo, mas agora que a gente casou, coloquei na cabeça que ele tem de abaixar a tampa da privada. Ele fala: 'Você não vai querer que agora eu abaixe a tampa'. Pois é, agora eu quero! Sou dona de casa!", contou à edição de novembro da revista "Joyce Pascowitch".
Com apenas 22 anos, Marina disse que recebeu críticas por se casar cedo, mas afirmou que se sente empoderada: "Acho, sim, que sou uma mulher empoderada. Trabalho pra caramba, brigo tanto pelas coisas que quero... Muita gente veio falar: 'nossa, pra que se casar, tem tanta coisa para fazer ainda'. Por que, para mim, ser empoderada não pode ser escolher me casar? A liberdade está nesse poder de escolher o que a gente quer".
Marina dispensou a fama de "perfeitinha", mas garantiu que não liga para o rótulo: "Não é uma coisa que me incomoda. Uma hora eu posso ser princesa, outra hora posso ser sexy, louca... e tudo certo. Não quero me limitar em ser uma coisa só. Tenho a personalidade forte". No papo, a artista ainda criticou a imposição de esteriótipos: "Faço muita publicidade. Acho muita hipocrisia quando falam que para ser boa atriz não pode fazer, que tem de ser a porra-louca, a do teatro. Amo atuar, mas por que não desfilar para a Dolce & Gabbana se me chamaram, já que gosto de moda? Por que não desenhar uma coleção de joias? Se são coisas que eu curto, vou aproveitar as oportunidades. Não tem de ter rótulo, essa coisa de todo ator é gay, toda atriz é lésbica, é um pensamento ultrapassado".
No final de outubro, Marina foi envolvida em uma polêmica depois de posar para a campanha do papel higiênico Personal Vip Black. Isso porque a empresa usou a hashtag "Black Is Beautiful" e foi acusada de racismo pela origem histórica da expressão. À publicação, a ruiva opinou sobre a repercussão do caso: "Sobre a campanha do papel higiênico preto, a proposta era interessante, com uma equipe em que confio. O que eles me propuseram era a minha cara com o corpo da Gisele Bündchen e o papel enrolado (risos). Era para ser legal, mas acho que, cada vez mais, tudo pode virar uma polêmica na internet. Está tudo politicamente correto demais. As pessoas estão polemizando muito".
(Por Tatiana Mariano)