Simone Mendes teve o nome envolvido indiretamente na Operação Brianski, deflagrada pela Polícia Federal e que tem como alvo um grupo criminoso composto por russos e brasileiros, acusados de lavar dinheiro de atividades ilícitas. A cantora, que acaba de voltar de uma turnê na Europa, foi relacionada à polêmica depois que o portal Metrópoles divulgou que os bandidos compraram uma mansão que pertencia à sertaneja.
A mansão fica localizada em um condomínio de luxo em Fortaleza e era lá que Simone morava quando era cantora de forró, antes de estourar no sertanejo e se mudar de vez para São Paulo. De acordo com informações veiculadas no portal do jornalista Leo Dias, o imóvel está estimado em R$ 10 milhões.
Segundo o Metrópoles, a Polícia Federal apreendeu mais de 220 mil dólares, o equivalente a mais de R$ 1 milhão na atual cotação, com os criminosos, além de diversos itens de valor, como carros de luxo, relógios e celulares.
O grupo estaria envolvido em um esquema de lavagem de dinheiro estimado em R$ 40 milhões. Segundo as investigações, os brasileiros ajudavam os russos a lavar o dinheiro de crimes praticados no exterior, através do uso de criptomoedas. Além do Ceará, também houve mandados de busca e apreensão em Florianópolis e Goiânia.
Em nota enviada a veículos de imprensa, a RSS Produções artísticas e entretenimento, empresa que gerencia a carreira de Simone, confirmou a venda da mansão, mas esclareceu que a transação foi feita "de forma regular e dentro da legislação".
Além disso, a equipe de Simone explicou que toda a operação de venda foi intermediada por uma imobiliária local. A cantora e o marido, Kaká Diniz, não tiveram nenhum tipo de contato com os compradores.