Exibindo o corpo definido em fotos na web, Wesley Safadão falou sobre as mudanças no físico e a nova rotina de exercícios. No "É de Casa", o cantor disse o que o levou a perder alguns quilinhos.
"Eu engordei na pandemia, fomos para fazenda. Os dois meses em que ficamos lá era churrasco, cerveja, cachaça. Minha mulher chegava e falava pra eu caminhar. E eu não queria. Já estava batendo 92 kg. Depois, comecei a treinar e a me sentir muito bem. Dei uma melhorada boa. Nunca gostei de academia, mas agora eu gosto", falou neste sábado (26).
Ainda em conversa com Cissa Guimarães, Wesley deu detalhes do dia a dia em família e destacou algumas mudanças que esse ano trouxe para a sua vida.
"Eu quero muito voltar a cantar, trabalhar, voltar para a estrada. Mas eu tenho uma outra vida hoje. Estou sem palavras, é muito bom dormir ao lado da minha esposa todos os dias, botar os filhos para dormir, sair para trabalhar, pegar na escola", afirmou o pai de Yhudy, de 10 anos, Ysis, de 6, e do pequeno Dom, de 2, sucesso nas redes sociais do artista.
Durante a quarentena, Wesley se refugiou para o interior com grande parte da família para conter a pandemia da Covid-19. O músico tem aproveitado o tempo livre para aprender coisas que nunca tinha espaço na agenda e para pensar em projetos profissionais.
"Estou com minha família no meu haras no interior do Ceará. Estamos juntinhos nos divertindo muito. Tô me virando muito mais na cozinha, aprendendo a cozinhar, coisa que antes da quarentena eu não tinha tempo para fazer", explicou Safadão no "Altas Horas" em entrevista anterior.
Em meados de novembro, Wesley se apresentou em Natal, no Rio Grande do Norte, e foi alvo de reclamações. Safadão opinou que é possível voltar a fazer shows seguindo as normas da OMS e os moldes de flexibilização.
"Só o meio do entretenimento ainda não voltou. Bares voltaram, shopping voltou. Tudo voltou a funcionar. E eu não acredito que as pessoas só peguem covid depois de 20h, 22h. Só peguem nos shows. A nossa classe artística, e aqui não falo só por mim, mas os grandes artistas do país, conseguem outras fontes de renda. Quem está sendo muito prejudicado são os artistas menores, é o cara do palco, do som, da luz, do banheiro químico, da limpeza e os produtores de evento que só vivem disso", pontuou.
"A gente não pode ser privado, por isso levantei essa bandeira. Não quero ser o salvador da pátria, mas não estou fazendo só por mim. Eu tinha até opção de ficar quieto e não levar críticas. As pessoas perguntam: 'Achou a cura?'. Eu digo: 'Nos shoppings acharam a cura? E nos aviões? E na praia?'", rebateu.
(Por Patrícia Dias)