Ludmilla parou as redes sociais com o lançamento da música "Cobra Venenosa", nesta sexta-feira (03). Se preparando para viver policial em série da Globo, a cantora conta que o novo hit foi criado inspirado em sua vivência no dia a dia. "É um recado para quem se incomoda com o jeito que a outra pessoa escolheu de levar a vida, com a personalidade, com quem ela decide beijar, com a cor ou a roupa que ela curte", explicou, afastando que seja uma indireta: "Não fiz essa música para a Anitta, não tem nada a ver com ela. Fiz há três anos, inclusive, ela até tem no celular".
Na letra de "Cobra Venenosa", Ludmilla pede mais pela união entre as mulheres, mas pondera ao comentar sobre seu desentendimento com Anitta. "Acho que, quando as coisas são de verdade, as mulheres se juntam em prol da mesma luta. E quando uma não acha certo o que a outra está fazendo, também não deve atrapalhar, né?", disparou ao jornal "O Globo". Ao sofrer ataques racistas na web, Anitta saiu em defesa de Ludmilla.
Ludmilla explicou também em entrevista o por que de ter exposto áudio com a cantora publicamente na internet. A mulher da bailarina Brunna Gonçalves recordou o programa de TV em que Anitta deu a entender de que havia ficado com a dançarina Ohana Lefundes para imitar a funkeira. "Essa música seria lançada agora de qualquer jeito. Fiz o desabafo porque ela fez um programa debochando e eu fui esclarecer. Eu já tinha deixado isso pra lá, eu já estava com a minha dor parada, mas ela continuou debochando", justificou.
O clipe de "Cobra Venenosa" também será lançado. A história do vídeo conta a história de um mundo que está em ruínas e que só resta um grupo de mulheres dispostas a restaurá-los. "Só que há outro grupo de mulheres que luta contra elas. E aí, há homofobia, machismo e racismo. Então, ensinamos que todas juntas somos melhores, que esse veneno não leva a lugar nenhum. A gente acaba conseguindo trazê-las para reconstruir o nosso mundo, poderoso, com as mulheres no comando. União, compaixão, amor de verdade e sinceridade feminina. Porque não adianta falar "eu amo todas as mulheres" só da boca pra fora. Não adianta ser feminista, empoderada e depois puxar tapete, dar uma banda. Tem que ser de verdade e, quando é, funciona. Essa é a mensagem do clipe, que é um antídoto contra racismo, homofobia, inveja, fofoca e toda a energia negativa que existe no mundo", comentou.
(Por Rahabe Barros)