Bem antes de se tornar um dos maiores nomes da música pop, ela era apenas uma menina sonhadora que foi criada por dois pastores evangélicos em Santa Barbara, na Califórnia (EUA). Loira dos olhos claros, a mini-artista sempre foi apaixonada por música, tendo feito aulas de canto e de dança ainda pequenininha. Proibida de ouvir músicas seculares, ela se jogou no gospel e até tentou lançar um disco no gênero, sem sucesso. Só depois, 'nasceu' a aclamada Katy Perry . Conhece a história da diva que é praticamente brasileira? Se não, o PurePeople te conta agora!
Nascida como Katheryn Elizabeth Hudson em 25 de outubro de 1984, Katy cresceu em um ambiente extremamente religioso. Seus pais, Keith e Mary Hudson, a proibiam de ouvir qualquer música que não fosse gospel e ela tinha a Bíblia como a principal leitura diária. Anos antes de se transformar em Katy Perry, a então menina participou de escolas dominicais e de acampamentos religiosos, fazendo também aulas de dança em um salão local. Foi lá que teve contato com estilos diferentes como o swing, Lindy Hop e jitterbug!
Um dia, quando foi flagrada cantando pelos pais, Katheryn foi incentivada a aperfeiçoar suas habilidades com aulas para melhorar vocalmente. Dos 9 aos 17 anos de idade, ela participou do coro musical de sua igreja e também aproveitava para soltar o gogó em reuniões familiares e restaurantes. A 'mini-diva' já estava nascendo e ela só não sabia ainda!
Depois de fazer aulas de canto com uma mulher chamada Agatha Danoff e chamar a atenção dos músicos de rock Steve Thomas e Jennifer Knapp, a jovem Katy foi levada para Nashville, onde começou a gravar demos e a aprender a arte de compor músicas e tocar guitarra.
Ainda sonhando em se destacar, ela assinou com a Red Hill Records e lançou, em 2001, seu primeiro álbum, intitulado Katy Hudson. Só que, em vez de um estouro nas paradas, o álbum teve vendas quase inexistentes, com apenas cerca de 200 cópias vendidas antes da gravadora fechar as portas... Vish!
Foi nesse ponto que a Katheryn decidiu fazer uma mudança radical. Ela deixou o gospel para trás, trocou Nashville por Los Angeles e, aos 17 anos, começou a trabalhar com o renomado produtor Glen Ballard, famoso por seu trabalho com Alanis Morissette. Inspirada pela cantora, Katy mergulhou de cabeça no pop-rock. Com uma nova cidade, novo estilo e, claro, um novo nome artístico - agora, Katy Perry - ela estava determinada a conquistar o mundo da música.
Apesar de todo o esforço, a caminhada ainda estava longe de ser tranquila. Katy assinou com a Island Def Jam Records em 2004 e começou a trabalhar em um álbum que se chamaria Katy Perry, mas o projeto foi cancelado antes mesmo de ser lançado. Sem se deixar abater, ela assinou com a Columbia Records em 2005 e gravou um álbum com o grupo The Matrix. E adivinha? Esse álbum também foi cancelado! Nada parecia dar certo, mas a determinação de Katy era inabalável.
Em 2006, após mais uma decepção com a Columbia Records, que cancelou outro lançamento do álbum Fingerprints, Katy teve que recomeçar mais uma vez. A virada veio quando ela assinou com a Capitol Records. Entre 2004 e 2008, Katy escreveu e co-escreveu entre 65 e 70 músicas, preparando terreno para seu grande momento. A Capitol decidiu apresentar a cantora ao mundo de uma forma ousada: lançando o EP digital 'Ur So Gay'.
A canção rapidamente ganhou atenção, especialmente depois que Madonna declarou em uma entrevista que era sua música favorita do momento! Se a rainha do pop falou, está falado, não é mesmo? Esse reconhecimento foi o empurrãozinho que Katy precisava para finalmente despontar.
Katy Perry estava pronta para deixar sua marca no mundo da música pop, e quando 'I Kissed a Girl' chegou às rádios em 2008, não havia mais volta. A menina criada por dois pastores em Santa Barbara tinha finalmente se tornado a superestrela que sempre sonhou em ser. Depois, você já sabem! Foi hit atrás de hit como 'Teenage Dream', 'Dark Horse', 'Firework', 'E.T', 'Swish Swish' e, mais recentemente, 'Woman's World'.
Com toda essa carreira estratosférica, você deve estar se perguntando: e os pais religiosos fervorosos? Como lidam com a 'atual' Katy? Não muito bem... De acordo com o Radar Online, eles - que ainda são pastores -, teriam alfinetado a filha em um de seus cultos. "Não a julguem, orem por ela. Ela [Katy] lançou uma nova música chamada 'Rise' que diz quando o fogo está sob meus pés. Isso é o que ela diz agora", teriam expressado em 2016. "Nós certamente gostamos mais do que 'I Kissed A Girl'. Quando essa música foi lançada pensamos em nos mudar para a Venezuela por causa da vergonha que sentimos". Eita!
Em 2011, para a Vanity Fair, Katy desabafou que, por causa de tanta religiosidade, ela não teve infância. "Acho que, às vezes, quando as crianças crescem, os pais também crescem. Os meus pais cresceram comigo. Nós coexistimos. Não tento mudá-los e não acho que eles queiram me mudar (...). Eles se encantam com o meu sucesso e são felizes pelo fato de que seus três filhos se deram bem e não usam drogas, nem foram presos", garantiu a artista na ocasião.
Em setembro, a voz de 'Firework' se prepara para voltar ao Brasil no Palco Mundo do Rock in Rio. Ela estará no 'dia delas', junto de Cindy Lauper, Ivete Sangalo e Karol G. Preparados para serem arrebatados pela pastora do pop? Vem aí!