Depois de curtir o show de Rosalía ao lado de famosos como Bruna Marquezine e Ludmilla, Juliette participou de uma entrevista no podcast "Quem Pod, Pod", comandado por Giovanna Ewbank e Fernanda Paes Leme, na noite desta terça-feira (23) e contou sobre algumas dificuldades em sua vida após o "BBB21". Revelando que assistiu o reality show da Globo pela segunda vez, Juliette também contou que ficou "frustrada" com alguns aspectos da fama.
"Eu estou revendo [o BBB]. Da primeira [vez], minha psicóloga falou: 'Você precisa superar isso, você precisa encarar'. Na primeira vez, eu vi para encarar aquilo, sair daquilo ali. Eu tinha muito medo de rever o que eu tinha passado [dentro do BBB], de ficar triste, de mudar quem eu era, de ficar com raiva das pessoas de tanto que eu escutava 'você sofreu muito'", explicou.
Juliette, que foi campeã da sua edição do BBB, que pretende inovar para o próximo ano, avaliou que "ninguém sai normal", por ser uma "experiência muito forte", ou os participantes saem "melhor ou pior, mas igual, nunca mais". "Da segunda vez [que assistiu o BBB], minha psicóloga falou assim: 'Você precisa ver como você fica quando você está com medo'. Quando estou com medo, eu fico vulnerável, eu me fecho, viro uma criança boba e perco as palavras. Fico em um estado muito ruim", completou.
Ainda durante a entrevista no podcast, Juliette avaliou as mudanças da sua vida após sair do reality global e como os fãs esperavam que ela fosse mais ativa nas redes sociais. "As pessoas esperam até hoje. Foi um choque de realidade para mim. Ali eu estava sendo filmada, por mais que eu soubesse que tinha câmera, eu não produzia o conteúdo. É um universo totalmente novo, e, quando eu saí, as pessoas esperavam que eu fosse uma influencer experiente e que ia fazer conteúdo. E eu fiquei frustrada. Eu não consigo entregar isso", completou.
Emplacando sua primeira música em uma trilha sonora de uma novela da Globo, ela explicou que observa a fama de uma maneira diferente. "Hoje, eu consigo encarar isso como um meio de comunicação. Mas é para as pessoas entenderem que a realidade é muito diferente da rede social. Eu confesso que eu imponho muito limite, querendo ou não, hoje eu sou a minha empresa. A minha vida é meu meio de trabalho, mas ainda é a minha vida. Eu tento estabelecer um limite para que eu não me sinta um objeto e nem me sinta agredida", encerrou.