À frente mais uma vez de um papel principal em novelas, Juliana Paes afirma que o volume de trabalho a faz abrir mão de momentos com a família. "Tenho que abrir mão de muita coisa para ser protagonista. De levar meus filhos na escola todos os dias, de buscá-los, que é algo que eu mais amo fazer. Perco festas em família, que eu adoro estar presente. É o aniversário de um irmão, uma festa de outro parente", enumera a mãe de Pedro e Antonio. "É difícil", completa a protagonista de "A Dona do Pedaço " ao colunista Leo Dias, acrescentando que a família compreende o seu trabalho. "As pessoas que estão em volta entendem. É um momento da vida, de dedicação. Passo mais tempo como Maria da Paz do que como Juliana, de verdade", garante.
Por conta da boleira que está à frente da trama das nove, a atriz abdicou do cargo de rainha de bateria da Grande Rio após dois, sendo substituída pela colega de elenco Paolla Oliveira. Juliana detalha ainda alguns processos pelos quais passou para viver a mocinha vítima de golpe da própria filha, Joseane (Agatha Moreira). "Na fase em que a Maria da Paz tem que aparentar vinte e poucos anos, precisamos usar uma técnica com esticadores da pele. Teve também as mudanças de visual no cabelo. É algo que também dá muito trabalho e que eu dedico muito tempo cuidando", detalha Juliana, que usou ainda sobrancelha "selvagem" para o papel.
Casada há quase 12 anos com o empresário Carlos Eduardo Baptista, com quem é vista frequentemente em momentos de carinho, reforçou a vontade de recorrer à adoção para aumentar a família. "De vez em quando me dá aquela vontade de ter uma menina, uma 'Julianinha'. Mas quando eu lembro das madrugadas sem dormir, dos meus meninos já independentes cuidando das coisas deles, aí eu acho que não", pondera. "Mas já pensei em adoção também, é uma possibilidade, mas uma possibilidade bem pro futuro", acrescenta.
Ao cruzar a Sapucaí, Juliana acabou criticada por conta de uma fantasia, formada por penas do rabo de um pássaro praticamente em extinção. "Quem me conhece sabe que eu jamais machucaria um animal ou seria conivente com a caça. Usei neste carnaval uma réplica da ave do paraíso com materiais reformados (...). Todas as penas foram recicladas de acervos de anos anteriores e reutilizados com nova coloração", explicou.
(Por Guilherme Guidorizzi)