Juliana Knust celebrou 40 anos de vida e 25 de carreira neste ano, quando estreou o espetáculo "Parabéns, Sr. Presidente In Concert". Ao Purepeople, a atriz conta como encarou o desafio de interpretar Marilyn Monroe e comemora a volta aos palcos.
"Está sendo muito especial e comemorar esses anos de carreira retornado aos palcos – retorno das nossas atividades culturais e seguindo todos os protocolos – está sendo maravilhoso. Voltar ao teatro depois desse tempo sem saber o que seria foi uma libertação, foi uma emoção muito diferente", fala.
"Tive aquela sensação de frio na barriga de estreia, sabe? Mas teve algo há mais, pra mim, foi como um renascimento. Depois de um momento de tantas dúvidas e de tantas incertezas, é libertador demais você conseguir fazer sua arte", destaca.
"Está sendo muito prazeroso fazer esse espetáculo, um trabalho muito gostoso de fazer e costumo dizer que é uma 'joia rara' e a gente precisa cuidar e levar essa 'joia' para o máximo de pessoas possíveis. É um espetáculo muito lindo e estou muito feliz de estar dentro desse projeto", afirma.
Juliana também aponta a característica mais lhe aproxima de Marilyn Monroe. "Ela que era mulher forte (em todos os sentidos) e que estava sempre à frente do tempo, tinha suas angústias, mas, levava com transparência os seus sonhos e metas. Esse é um trabalho de descobertas pra mim, o que se torna mais delicioso de fazer", comenta.
"E a descoberta começa pela minha voz, ela que é meu instrumento de trabalho e no espetáculo se tornou ainda mais 'forte', então, estou descobrindo minha voz – falo isso porque é a primeira vez que canto nos palcos – de como trabalhar a minha voz, como colocar minha voz de forma diferente, um processo muito interessante e estou contente com resultado", vibra.
Marilyn Monroe teve uma vida marcada por pelo glamour e se tornou símbolo de feminilidade. Juliana opina sobre a questão da sensualidade.
"A sensualidade pra mim tem muito a ver com atitude, com saber se valorizar e se posicionar. Com autoconfiança, sabe? Não acho legal fazer esforço pra mostrar sensualidade, ou tentar seguir um padrão de sensualidade que não condiz com a sua natureza. Além de não achar bacana é muito perigoso pra saúde mental", pontua.